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‘SOLO OTRO EFECTO SECUNDÁRIO´. Este é o destaque de Roger Brunetto em sua coluna desta semana

É mais uma de suas crônicas, porém envolvendo situações reais e divagando sobre a vida. Entre outros assuntos, o graduado em Jornalismo e Direito comenta sobre a queda de exportações do Brasil para os Estados Unidos depois do ‘tarifaço’, expectativas vãs e pessoas que eram importantes no passado e hoje não são. E tem muito mais.

‘SOLO OTRO EFECTO SECUNDÁRIO´. Este é o destaque de Roger Brunetto em sua coluna desta semana
Foto: Graduado em Jornalismo e Direito, Roger Brunetto

Essa coluna é uma produção independente e não representa a opinião do veículo de comunicação

‘SOLO OTRO EFECTO SECUNDÁRIO’

A insônia – sua companheira inseparável – e a temperatura agradável da madrugada o levaram, como de costume, a se acomodar numa cadeira no quintal atrás da casa onde vivia só.

Em pouco tempo, falou para si mesmo, a luminosidade da lua cheia cederá lugar à claridade do nascer de um novo dia que para mais perto da morte nos levará, refletiu numa mistura de filosofia barata e desesperança. Acrescentou, ainda: amanhã ainda mais. E mais ainda depois de amanhã.

Matutou: Caminhamos cada vez mais apressadamente para viver, mas no final vamos morrer. Mas isso vale só para os outros. Aos outros, só vale para nós. Aliás, não se esqueça de viver para morrer.  

Recordou Benito Mussolini que afirmou que é melhor viver um dia de leão, do que cem anos de cordeiro. Atrapalhado e indeciso, viveu um dia. Não de leão. Sendo cordeiro. Quando a decadência começou, sua alimentação era à base de sopa de leite com arroz para combater a severa gastrite.

A iminente derrota na segunda guerra mundial deixava-o cada vez mais confuso.  Suas mudanças de ideias eram tão constantes que chegou num estágio que seus subordinados não cumpriam suas ordens, pois era certo que, no máximo, em duas horas o ‘duce’ italiano mudaria os planos.

Quem fala aos outros na verdade diz para si. Analisem, por exemplo, os pensamentos do cantor e compositor Chorão – Charlie Brown Jr. Todos sabem como foi seu fim.

Por falar em músicos, os que já estão perto dos 60 anos de idade ou já ultrapassaram as seis décadas de vida, recordam a forte personalidade de Elis Regina. Morreu em janeiro de 1982. Até hoje não surgiu uma intérprete – e voz – tão bela e agradável. Era muito afamada na vida profissional. Na pessoal,  era infeliz, pois alternava cocaína com calmantes. Compreensível para uma mulher talentosa, porém insegura que insistia em manter uma postura arrogante para não demonstrar sua fragilidade emocional. A ‘máscara’ caiu quando o coração não suportou mais as constantes e crescentes misturas de cocaína com remédios ansiolíticos. Além disso, era fumante.

Celso Blues Boy se foi em 2012. Tinha apenas 56 anos de idade. Talvez a resposta para sua morte prematura esteja numa de suas músicas, intitulada ‘A Vida Faz Mal à Saúde’.

Não fazia uso de drogas ilícitas, porém era viciado em cerveja – inclusive fez uma música homenageando a bebida que foi o título de um de seus discos. Mas o maior problema é que fumava compulsivamente. O vício causou um câncer na laringe. Ele recusou em fazer o tratamento e seguiu fumando.

Na intensa vontade de viver, alguns alcançam a morte. Outros vivem tão vagarosamente que a morte não os percebe e, consequentemente, demora a visitá-los. Há os que clamam por ela. Inútil. Ela não ouve. Só enxerga. Por isso, talvez, muitos agem por conta própria, abreviando suas vidas – direta e, principalmente, indiretamente por meio de hábitos nada saudáveis e altamente prejudiciais.  

Vários serão apresentados a uma vida normal quando os ‘monstros’, camuflados de transtornos e que são alimentados por eles próprios, desaparecerem de suas complicadas mentes. Mas, de tão acostumados, poderão sentir falta. Viverão sem angústias e outros tormentos, porém tristes. Talvez, inconscientemente, desenvolveram a conhecida síndrome de Estocolmo com a doença. Ou consideram os efeitos colaterais das medicações piores que a enfermidade.

Muitos não sabem se a vida começa ou acaba aos 40. São aqueles que apenas ‘tocam a vidinha’. Tipo um time desmotivado que entra em campo só para cumprir tabela. Alegram-se ouvindo canções tristes. Consideram a solidão a melhor companhia. Vários são até invejados pelas condições que vivem. Pela inteligência. Pelo bom desempenho no trabalho e outros atributos. Mas não adianta.  A esperança esvaneceu de tal forma que ficarão eufóricos quando ouvirem o próprio ‘canto do cisne’. 

 

PASSADO I

Há pessoas que no passado foram importantes. Independente do que exerciam. Eram cortejadas. Reconhecidas. Enaltecidas. Respeitadas.

Algumas, reiteradamente, glorificam-se por isso. E se tornam chatas. Desagradáveis. Inoportunas.  

Deveriam saber que hoje não são mais o que foram ontem. Foi. Já passou. Já era. O que vale é o presente. O agora.

 

PASSADO II

Mas é até compreensível suas posturas inadequadas. É que para essa gente somente o passado foi o que restou.

Esperar ser tratado, considerando sua relevância no passado, é descabido.  

Importante frisar que não estou generalizando. Muitas pessoas reconhecem que não são mais importantes e se comportam conforme a sua realidade atual. 

Já outras, várias falecidas e algumas de avançada idade, merecem muito respeito e reconhecimento.

 

EXEMPLO EM TUDO QUE EXERCEU E DE VIDA

O deputado estadual e vice-presidente da Assembleia Legislativa, Maurício Eskudlark, PL, foi exemplo em tudo que exerceu.

Exemplo de delegado. Exemplo de vereador. Exemplo de diretor da Polícia Civil do Interior e do Litoral. Exemplo de diretor do Combate ao Crime Organizado da Secretaria Estadual de Segurança Pública e de Defesa do Cidadão.

Exemplo de delegado geral da Delegacia Geral, durante três anos e meio, maior posto na hierarquia da Polícia Civil catarinense.

Exemplo de deputado em cinco legislaturas, onde sempre cumpriu de forma impecável seus mandatos e segue da mesma forma no atual, auxiliando cidades de todas as regiões do Estado. Exemplo de caráter. De postura adequada. De idoneidade. De caráter incorruptível.

E, atualmente, segue sendo um exemplo de político de conduta ilibada. E, sobretudo, um grande exemplo de vida.   ELE É O CARA. 

 

EM “OUTRAS PALAVRAS”

Você tem a liberdade de saltar no precipício e tentar voar como um pássaro. Só não pode empurrar alguém para ver se sua ‘ideia’ dá certo.

Lembre-se que voar como um passarinho é um direto que sua liberdade lhe assegura. No entanto, não esqueça que sofrerá as consequências de querer voar como uma ave sendo um ser humano.

 

EXPECTATIVAS VÃS

Decepções geralmente surgem de expectativas que esperamos em relação aos outros. Muitas vezes inatingíveis.

Quando uma pessoa insiste em ser o que ela é realmente e não aquilo que você deseja que ela seja, sua frustração nasce de dentro de você mesmo. 

Espere sempre o desfavorável das pessoas. Caso se concretize, você estará prevenido. Se, contudo, não se manifestar, uma grata surpresa poderá advir.

 

OS OUTROS

Nós somos os outros dos outros. Por isso não se preocupe com os outros.

 

FÁCIL DE RESOLVER

Um simples diálogo civilizado e, principalmente, sincero resolve muitas situações mal resolvidas.

 

AS COISAS SÃO ASSIM

Não é o certo, mas é previsível. E, absolutamente, normal. Quando uma pessoa rica fica pobre é óbvio que também perderá inúmeras amizades. Praticamente todas se afastarão. Com dinheiro muitos amigos. Sem dinheiro poucos.

Além disso, esqueça que as pessoas que ajudou retribuirão o que você fez por elas. Não se iluda. Encare a realidade. A vida sempre foi assim.

 

REFLEXOS

As exportações do Brasil para os Estados Unidos em agosto caíram 18,5%. E pode ter certeza que a situação vai piorar.

 

O QUE ELA ME DISSE

O amor nunca falha. E a vida não falhará enquanto houver amor. Seja qual for sua crença ou sua fé. Busque primeiro o amor. Ele está aqui. Existindo agora. Nesse momento.

O pior destino que uma pessoa pode ter é viver e morrer só. Sem amar e sem ser amado. O poder da vontade não transforma o ser humano. O tempo também não. Só o amor transforma.

 

PENSO ASSIM

Prisão não tem o objetivo de punir ou educar. Isso pode ser algo acessório. Uma consequência não intencional.

Cadeia tem a finalidade de tirar de circulação gente violenta, criminosos que atentam contra a vida, integridade física e patrimônio das pessoas.

 

NÃO ESQUEÇAM

É oportuno lembrar que todas as grandes tragédias da história aconteceram com as ‘melhores intenções’ baseadas nas piores análises.

 

MAIS OU MENOS É ASSIM

O politicamente correto é um circo onde o grupo que se veste e se porta como palhaço luta para impedir o outro grupo de rir.

 

NÃO MERECEM AJUDA

Grande parte do ‘povão’ não se ajuda. Refiro-me, especificamente, a muitos homens pobres.  Aqueles que priorizam a cachaça na bodega. Desprezam o estudo, o conhecimento e o aperfeiçoamento. 

Com os ‘amigos do copo’ discutem futebol e outros assuntos que não acrescentam nada em suas vidas. Falam sem conhecimento de causa. E quando debatem sobre política sai de baixo.  

Ao chegar em casa o jantar tem que estar pronto. E no ponto. Não toleram esperar cinco minutos para esquentar a comida. Do contrário, coitada da esposa. É alvejada por agressões verbais e, em vários casos, físicas. Não denunciam. O temor supera a coragem.

Apenas choram. Muitas vezes abraçadas com os filhos menores que, calados, presenciam as lamentáveis cenas. A rotina fez com que não se surpreendam nem se assustem mais.

 

PARA ALGUNS

Dedico a música ‘Surfista Calhorda’- Os Reflicantes, que fez grande sucesso em meados dos anos 1980, aos ‘agrestes metidos a bom vivant’ de São Miguel.

Já ‘Até Quando Esperar’ - Plebe Rude, que também tocou um monte na mesma época, ofereço aos milionários que sequer migalhas de suas fartas refeições doam às crianças paupérrimas debilitadas pela fome.

 

TRISTE VERDADE

Charles Nodier foi perfeito ao afirmar, no livro Bertram, que “a desgraça é uma musa”.

Perspicaz, o escritor francês, do século XIX, naquela época já observara que tudo fica ‘mais interessante’ e ‘inspirador’ onde ou quando a desgraça estiver envolvida

Prova disso é que as notícias mais visualizadas, lidas e ouvidas são as policiais. Sangue dá audiência. Eu até poderia, mas nunca publiquei ou comentei, nos praticamente 25 anos de colunista, casos desse tipo.

 

Um dos meus tantos agradecimentos a Deus é não ser igual a muitos que sentem prazer na desgraça alheia.

 

PRESIDENTE SE SUPERA MAIS UMA VEZ

Quanto mais pobres, melhor. A frase, que à primeira vista parece uma paródia, foi na verdade a lógica escancarada pelo presidente Lula ao lançar o programa Gás para o Povo, em Belo Horizonte.

Ele disse, sem rodeios, que “para um país dar certo, é preciso garantir que muitos tenham pouco dinheiro”. Uma fórmula de prosperidade baseada na escassez — ou a consagração daquilo que pode ser chamado também de cultura do pobrismo.

O novo programa, que promete botijão gratuito para 17 milhões de famílias, vem com a marca do governo estampada no recipiente. Marketing eleitoral antecipado. O que, segundo a lei, é crime.

 

24 ANOS

No dia 11 de setembro de 2001, terroristas da Al-Qaeda lançaram dois aviões contra os edifícios do World Trade Center – as chamadas Torres Gêmeas em Nova York. Três mil pessoas morreram e mais de seis mil ficaram feridas com os desabamentos.

 

HÁ DEZ ANOS

Só ouvi elogios de quem conferiu a apresentação da banda Mr. Johnson, sábado, no Pub Buteco, em frente à Unoesc. O grupo detonou as clássicas do pop/rock nacional e internacional.

A propósito: todas as sextas-feiras tem som ao vivo por lá, entre 20h e 23h.  

 

HÁ 20 ANOS

Recentemente, num evento, o traje do mestre de cerimônia era todo preto: terno, camisa, gravata, meias e sapatos. O vereador Carlinho Buratto, que perde o amigo, mas não a piada, comentou com seus colegas: “Nós estamos vestidos com a roupa do morto e o apresentador com a do coveiro”.

 

O SOM

“Deus nos guia em nossa jornada, mas tenha cuidado com quem tu andas”. Parte da letra de ‘Stay Frosty’ - Van Halen.

 

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Invocação do Mal 4: O Último Ritual

SINOPSE
Invocação do Mal 4: O Último Ritual marca o desfecho da franquia de terror iniciada em 2013 por James Wan. Os filmes são inspirados nas investigações sobrenaturais do famoso casal de paranormais norte-americanos Ed e Lorraine Warren, interpretados por Vera Farmiga e Patrick Wilson. Neste último capítulo, os Warren enfrentam mais um caso aterrorizante, desta vez envolvendo entidades misteriosas que desafiam sua experiência. Ed e Lorraine se veem obrigados a encarar seus maiores medos, colocando suas vidas em risco em uma batalha final contra forças malignas. O filme promete encerrar a história dos investigadores com suspense e momentos de tensão, consolidando a franquia como uma das mais populares do gênero. Além dos sustos, o longa também explora o relacionamento do casal, mostrando sua força emocional diante das adversidades.

 

FICHA TÉCNICA

Classificação: 14 anos

Duração: 112 minutos

ênero: Terror

Companhia: Warner Bros.

Elenco: Vera Farmiga, Patrick Wilson, Ben Hardy

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Os Caras Malvados 2

SINOPSE
O grupo de animais criminosos volta à ação, mas agora repaginados. Em Os Caras Malvados 2, cinco anos após os eventos do primeiro filme, Sr. Lobo e sua trupe infame de foras-da-lei decidiram abandonar o crime e se tornarem bons cidadãos, precisando aprender a lidar com as consequências dessa decisão. É mais difícil do que esperavam, lutando continuamente para ganharem a confiança e a aceitação das pessoas. Uma nova aventura surge, porém, quando um esquadrão de mulheres bandidas os força a fazer um serviço perigoso. Será preciso, então, dar uma pausa na aposentadoria para realizar o que dizem ser seu último trabalho.

 

FICHA TÉCNICA

Classificação: Livre

Duração: 104 minutos

Gênero: Animação

Companhia: Universal

Elenco: Sam Rockwell, Craig Robinson, Anthony Ramos

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