Dorival Júnior estreou nas Eliminatórias na Copa do Mundo com missão cumprida. Pragmático, o Brasil venceu o Equador por 1 a 0 na sexta-feira (6) no estádio Couto Pereira, em Curitiba, pela 7ª rodada pôs fim à pior sequência do país na história da competição de seleções, saindo, inclusive, do incômodo sexto lugar para o quarto. O próximo compromisso é diante do Paraguai na próxima terça-feira (10), às 21h30min, fora de casa.
O técnico brasileiro optou por mandar a campo uma formação semelhante à que atuou na Copa América, mas com o ataque sem o centroavante de referência. A diferença da equipe que iniciou a partida contra o Uruguai há dois meses foi que Éder Militão, cortado por lesão, João Gomes, no banco, Raphinha, suspenso, e Endrick, entre os reservas, deram lugar a Gabriel Magalhães, André, Vini Junior e Luiz Henrique, respectivamente.
Rodrygo foi o responsável pelo primeiro chute do Brasil no gol. Em cobrança de falta da intermediária, bateu direto, e Galíndez defendeu. O lance se originou em falta cavada por Luiz Henrique, que atuou pelo lado direito, o mais utilizado no início da partida.
Aos 21 minutos, finalmente a estrela brasileira apareceu para o jogo. Vinicius Junior recebeu passe certeiro e em profundidade de André e tentou finalizar. Bloqueada, a bola saiu para escanteio. Na batida, Lucas Paquetá cabeceou para fora.
A marcação ferrenha dos adversários, com meio campo povoado, impedia a troca de passes do Brasil. Já que estava difícil ingressar na grande área, Rodrygo encontrou a solução. Aos 29 minutos, disparou de pé direito, antes da meia-lua, e contou com um desvio no caminho para abrir o placar. Brasil 1 a 0 e xô retranca equatoriana.
Logo após o gol, outra investida da Seleção Brasileira. Vinicius Junior suspendeu na pequena área e, por detalhe, Rodrygo não fez o segundo.
Apesar da predominância amarelinha, o Equador não passou em branco na primeira etapa. Nos acréscimos, Caicedo invadiu a área com liberdade e finalizou cara a cara com Alisson, que defendeu. No rebote, nova tentativa do volante. Gabriel Magalhães evitou o empate ao tirar a bola debaixo das traves.
Segundo tempo fraco da Seleção
Na volta do vestiário, nada deu certo para o Brasil. O recomeço modorrento lembrou a torcida que Estevão estava no banco. O público pediu, e o treinador ouviu. Aos 17, o joia palmeirense entrou ao lado de Gerson para melhorar o cenário.
Pouco antes, Enner Valencia deu mostras da sua pior fase no Inter. Após rápida troca de passes e inversão de jogo do Equador, o centroavante disparou um chute completamente torto.
Em uma das poucas vezes em que foi ao fundo de campo, Danilo cruzou forte, e a bola sobrou para Vini Junior. O craque do Real Madrid finalizou rasteiro e parou em Galíndez.
Estevão quase conseguiu uma assistência ao passar, de cabeça, para Vini Junior, que entrou na área, driblou o goleiro, mas perdeu o ângulo e desperdiçou a melhor oportunidade da etapa final.
As alterações não surtiram o efeito esperado, e a criatividade continuou longe do Couto Pereira. Ao contrário, a opção brasileira foi pela segurança. Na frente, os acumulados erros de passe impediram que o Brasil chegasse com perigo, a exemplo do que poucas vezes fez na metade inicial.
Próximo jogo
Terça-feira, 10/9 – 21h30min
Paraguai x Brasil
Estádio – Defensores Del Chaco, em Assunção, no Paraguai (8ª rodada)
