Notícias

STF debate alcance de decisão sobre vínculo trabalhista de motoristas por aplicativos

Ministros vão analisar se existe 'repercussão geral' na discussão; caso seja aceita, Corte vai elaborar guia para ações semelhantes

STF debate alcance de decisão sobre vínculo trabalhista de motoristas por aplicativos
Foto: Lutsenko_Oleksandr / Shutterstock

O STF (Supremo Tribunal Federal) começou nesta sexta-feira (23) a julgar se existe a chamada repercussão geral na discussão sobre a existência ou não de um vínculo trabalhista entre motoristas de aplicativo e as plataformas de serviço. Em dezembro de 2023, a Corte derrubou uma decisão que reconhecia a relação de trabalho entre as partes e mandou ao plenário a ação para fixar um entendimento geral sobre o caso. Na prática, caso a repercussão geral seja constatada, o que for decidido pelos ministros valerá para casos semelhantes em outros tribunais, já que o parecer final sobre o tema vai acontecer em outro julgamento.

Até o momento, o ministro Edson Fachin votou a favor da existência da repercussão geral. Essa análise é feita em casos em que um único tema tenha várias decisões em diferentes ações, ou seja, que exista uma controvérsia.

A partir da análise do STF, a decisão pode ter favorável ao reconhecimento da tese implica que tribunais de todo o país devem aguardar o julgamento de mérito para prosseguir com o andamento das ações.

Entenda

Em julho de 2023, o ministro Alexandre de Moraes suspendeu o processo em trâmite na Justiça do Trabalho que reconheceu o vínculo. Para o Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região (TRT-3), sediado em Belo Horizonte (MG), haveria relação direta, de natureza empregatícia, entre a plataforma e o motorista.

O assunto foi levado ao plenário da Corte em dezembro de 2023, quando os ministros derrubaram a decisão do tribunal mineiro. Em seu voto, Moares afirmou que a relação entre empresas de aplicativos e aqueles que atuam como motoristas é uma “nova forma de trabalho”, que possibilita o aumento de emprego e renda e a liberdade.

"O serviço de transporte e entrega por aplicativo é uma evolução que possibilitou melhores condições de a população obter renda", disse o ministro. Reverter isso seria, para ele, inconstitucional e "extremamente prejudicial à sociedade".

Segundo Moraes, é a livre-iniciativa que a Constituição consagra, garantindo novas possibilidades de as pessoas terem uma forma de produzir renda.

"Aquele que dirige o veículo, que faz parte dessas plataformas, ele tem a liberdade de aceitar as corridas que quer, de fazer seu horário e — a maioria dos profissionais destaca —, ele tem a liberdade de ter outros vínculos. Você é um microempreendedor, é uma forma de trabalho nova, no Brasil e no mundo todo. Isso foi uma evolução, não sem resistência."

Na época, os ministros mandaram ao plenário uma ação sobre o mesmo tema, para fixar um entendimento geral sobre o caso. 
 
R7
----------------------
Receba GRATUITAMENTE nossas NOTÍCIAS! CLIQUE AQUI
----------------------

Envie sua sugestão de conteúdo para a redação:
Whatsapp Business PORTAL SMO NOTÍCIAS (49) 9.9979-0446 / (49) 3621-4806

Cotações

Dólar Americano/Real Brasileiro

R$ 5,12

Dólar Americano/Real Brasileiro Turismo

R$ 5,29

Dólar Canadense/Real Brasileiro

R$ 3,75

Libra Esterlina/Real Brasileiro

R$ 6,43

Peso Argentino/Real Brasileiro

R$ 0,01

Bitcoin/Real Brasileiro

R$ 323.865,00

Litecoin/Real Brasileiro

R$ 431,46

Euro/Real Brasileiro

R$ 5,49

Clima

Segunda
Máxima 29º - Mínima 19º
Períodos nublados com aguaceiros e tempestades

Terça
Máxima 29º - Mínima 22º
Períodos nublados

Quarta
Máxima 29º - Mínima 22º
Períodos nublados com aguaceiros e tempestades

Quinta
Máxima 23º - Mínima 19º
Céu nublado com aguaceiros e tempestades

Sexta
Máxima 25º - Mínima 18º
Céu nublado com aguaceiros e tempestades

Sobre os cookies: usamos cookies para personalizar anúncios e melhorar a sua experiência no site. Ao continuar navegando, você concorda com a nossa Política de Privacidade.