ENTRE DEDUÇÃO E REPUTAÇÃO. Este é o principal destaque da coluna de Roger Brunetto desta semana

Essa coluna é uma produção independente e não representa a opinião do veículo de comunicação

ENTRE DEDUÇÃO E REPUTAÇÃO I

Alicerçar nossas conclusões em reputações é uma atitude ingênua. Poderíamos, inclusive, enumerar diversos exemplos. Alguns até em nossa cidade.

A dedução, por um lado, e a reputação, por outro, frequentemente divergem. Às vezes, a fama/rótulo se distancia consideravelmente da indução. E vice-versa.  Todos sabem o que “prevalece”, mesmo quando deduzem — e, em determinados casos, têm certeza — sobre a reputação.

ENTRE DEDUÇÃO E REPUTAÇÃO II

Herbert Alexandre Galdino Pereira afirmou: “O valor de um homem deve ser medido por seu caráter, honra e nobreza de pensamento”.  O cientista e pensador está mais do que correto. No entanto, sejamos realistas: sua “tese” soa antiquada, quase ridícula e irônica quando proferida.

“Totalmente démodé”, diria um franco-brasileiro, enquanto degusta, com goles vorazes e risadas, um champanhe La Grande Dame.

Critique ou elogie deduções e reputações à vontade, mas saiba que, no fim das contas, isso pouco alterará o curso das coisas. Assim foi. Assim é. Assim será.

ALÉM DA TOCA DO COELHO

Quanto mais nos aventuramos na intricada rede do saber mais nos afastamos da norma. Tipo viajantes que desbravam terras desconhecidas. O conhecimento, como um coelho que nos conduz por sua toca, revela um mundo de maravilhas e complexidades.

No entanto, à medida que ascendemos, a dificuldade em dialogar com pessoas medianas se amplia. As visões de mundo divergem, como trilhas que se bifurcam em direções opostas. A comunicação se torna um desafio, pois as formas de pensar são como pontes estreitas sobre abismos de compreensão.

Isso não é arrogância. Pelo contrário. É a constatação humilde de que ainda não desenvolvemos nossa capacidade de expressão no mesmo nível em que adolescemos o conjunto de nosso conhecimento. 

COISAS QUE FICARAM NO PASSADO

-Cartinha de amor. 
-Álbuns de fotos.
-Monza.
-Português bem “escritu”. 
-Telefone fixo.  

PENSO ASSIM

Quem alimenta corvos não deve se surpreender quando eles bicarem seus olhos.

Da mesma forma, quem trata cobras com carinho não pode se revoltar quando for picado.

Cuidado com as escolhas que fizer. Ações têm consequências inevitáveis

DIFICULDADE

Pesquisa indica que as três qualidades mais desejadas pelas empresas na hora de contratar são: pensamento crítico, capacidade de resolver problemas complexos e criatividade. 

Daí a gente lê algumas manifestações nas redes sociais e fica pensando na dificuldade que os empresários devem encontrar para contratar alguém. 

PESSOAS RESERVADAS

A pessoa reservada é detentora de discreta elegância. Foge do alarde. Tem ojeriza da ostentação. Sua virtude reside na capacidade de cultivar a discrição. De encontrar riqueza interior nas sutilezas. De apreciar a serenidade da solidão. Ser reservado é uma qualidade onde a quietude revela sua própria grandeza.

DICAS

-Evite fazer observações sarcásticas.

-Nunca elogie a si mesmo. Se houver elogios que venham dos outros.

-Seja um bom perdedor.

 -Jamais frequente lugares que não é bem recebido.

-Seja corajoso. Se não for finja ser.

-Guarde segredos.

-Proteja os indefesos.

MESQUINHOS

Essa gente que fala sem saber da veracidade e ‘o outro lado da moeda’, e acredito que fazem pelo mero prazer de ver o ‘circo pegar fogo’, não importando que as ‘labaredas’ do incêndio respinguem em pessoas ilibadas, não tem noção dos transtornos que causam. ‘Parabéns’!

RECOMENDO

Se você quer transformar seu almoço em banquete sugiro o luxuoso Gran Nobile Churrascaria. Atendimento de segunda a segunda.

SUPERFICIAIS

A eloquência nem sempre reflete sabedoria profunda. Muitos usam palavras grandiosas, porém suas bases de conhecimento são rasas.

Esse tipo de pessoa presume que todos compartilham sua visão limitada. Projeta a própria ignorância nos outros.

Lidar com essa gente é um desafio. É que suas ‘fraquezas mentais’ ocultam o verídico.

EMPREENDIMENTO CONAK

Este é o Loteamento Alba Zuffo, em Caibi. Mais um empreendimento do conceituado Grupo Conak. O privilegiado local conta com pavimentação asfáltica, sinalização viária, passeios públicos com calçada, redes de abastecimento de água, energia elétrica com iluminação pública e drenagem pluvial.

PRIVATIZAÇÃO: MEIO OU META?

Privatizar não é um fim em si mesma, mas um meio. Ela submete empresas ao escrutínio público, avaliando-as pelo mecanismo de lucro e prejuízo.

Os consumidores, ao comprar ou se abster, decidem quais permanecem no mercado e quais desaparecem. A soberania do consumidor é a regra.

Em uma economia de mercado, a privatização reconhece os cidadãos como verdadeiros donos das empresas.

‘SOBRAS NA SOMBRA’

A escassa comina no lixo encontrada.  O limoeiro proporcionou que fosse acompanhada com uma limonada. A esposa, enjoada, mais um filho aguardava. Da acidez, reclamava. 

O sujeito dava duro. Mais muito ainda faltava para alcançar um futuro seguro. Deu um murro em um muro. Berrou. “Mais dignidade”, exclamou.   Era um ser humano, mas ninguém reparou. E quem observou, ironizou. 

Coma a sobra na sombra, meu cabra. Pela refeição do dia, um sorriso abra. E ‘cadabra’.

E COMO DISSE O ILUSTRE (o cafajeste)

Meu nome não é SAC para ficar ouvindo suas reclamações. 

HÁ DEZ ANOS

O crescimento nos últimos anos da Cooperoeste (fabricante dos produtos lácteos Terra Viva e Amanhecer) é destaque no Brasil e nos países da América Latina. Recentemente uma comitiva da Argentina e outra do México visitaram a maior indústria da região que também se sobressai na geração de impostos. Tributos, estes, rateados entre os governos federal, estadual e municipal e que retornam à população por meio de obras e investimentos públicos. 

O SOM

“Nós ainda temos que lutar para sobreviver. O inimigo é sempre o ‘mesmo’. Mas nós nos concentramos em nosso objetivo de acreditar sem ter vergonha”. Parte da letra de ‘Get Readdy For The Next Beattle’ - Biosystem 55.