Notícias

Sou mãe, e agora o que fazer?

Criou -se o mito de mães e pais perfeitos, que deverão criar filhos perfeitos e exemplares, sem frustrações e sem traumas, coisas impossíveis, até porque a perfeição obedece a critérios que mudam a cada dia

Sou mãe, e agora o que fazer?
Foto: Getty Images

As mães das mães de hoje tinham 2 a 3 filhos, as avós 3 a 4 filhos e as bisavós possivelmente mais de quatro. As condições de sobrevivência, tanto para a criança como para as mães são muito melhores hoje do que para as gerações anteriores.

Crianças morriam de sarampo, difteria, pneumonias, apendicite. Afogamentos eram muito mais frequentes, acidentes dos mais diversos tipos não eram raros. Doenças graves erradicadas, pelas vacinas já não são vistas. Pergunte a você mãe de hoje e a sua avó, se ela conheceu alguém ou soube de alguém que morreu de poliomielite, ou ficou com sequelas graves dela. Você com certeza não viu, pode ter ouvido falar, mas não viu.

Tivemos na história muitos motivos para sofrer e se preocupar. Hoje essas razões já não existem, ou quando existem são tratáveis, outras vezes passíveis de prevenção. Paradoxalmente, em quase todos os países do ocidente, o índice de natalidade está abaixo de 2,1 filhos por casal, o que levará em pouco tempo ao extermínio da humanidade.

No entanto vejo mães de um único filho, ou no máximo de dois, desesperadas, estressadas e cansadas, literalmente sofrendo por muito menos e não tão graves motivos que no passado. O sono, a alimentação, as viroses, a escolha da escola, as telas, a internet, tudo pode ser motivo para preocupações. O medo de traumatizar a criança, passa a ser mais uma fonte de terror para pais e mães. Quais os motivos para este sofrimento? Como evitá-lo? Estas são as perguntas, as quais procuro responder neste texto.

Criou -se o mito de mães e pais perfeitos, que deverão criar filhos perfeitos e exemplares, sem frustrações e sem traumas, coisas impossíveis, até porque a perfeição obedece a critérios que mudam a cada dia. Pesquisas superficiais e sensacionalistas estudam sobre “O QUE” deve ou não deve ser feito.Porém não consideram “o como”, “o quando”, “o por que” e “o pra que” deve ou não deve ser feito, gerando insegurança nos pais, principalmente quando são comunicadas de forma dramática e espetaculosa.

Recomendações aparentemente científicas muitas vezes contraditórias, trazidas por “influencers”, aparentemente preocupados em ajudar as pessoas, porém mais ocupados em conseguir seguidores, criam o medo dos possíveis problemas para depois venderem soluções mágicas que são fonte de insegurança.

Excesso de regras impossíveis de serem atendidas, do tipo TEM QUE FAZER, TEM QUE SER, ou NÃO PODE ISTO, OU AQUILO com altas expectativas, causam nas mães a sensação de serem insuficientes ou incapazes e consequentemente, um sentimento de culpa que as torna ansiosas e vulneráveis às manipulações.

Qual a solução? Abandone a fantasia de ser mãe modelar e perfeita, e criar filhos perfeitos e exemplares. Desconsidere as informações catastróficas espetaculosas, desobrigue-se de cumprir regras impossíveis de serem atendidas. Brinque mais com seus filhos, se divirta com eles, seja leve nas responsabilidades. Emocione -se com eles.

Te convido a fazer parte da www.universidadedepais.com.br, aqui reunimos cursos, mentorias, podcasts, para trazer conhecimento, apoio e leveza na sua parentalidade.

Revista Pais e filhos 

----------------------
Receba GRATUITAMENTE nossas NOTÍCIAS! CLIQUE AQUI
----------------------

Envie sua sugestão de conteúdo para a redação:
Whatsapp Business PORTAL SMO NOTÍCIAS (49) 9.9979-0446 / (49) 3621-4806

Cotações

Clima

Quarta
Máxima 18º - Mínima 5º
Céu encoberto com aguaceiros e tempestades

Quinta
Máxima 10º - Mínima 5º
Céu nublado

Sexta
Máxima 13º - Mínima 2º
Períodos nublados

Sábado
Máxima 17º - Mínima 4º
Céu limpo

Domingo
Máxima 15º - Mínima 4º
Períodos nublados

Sobre os cookies: usamos cookies para personalizar anúncios e melhorar a sua experiência no site. Ao continuar navegando, você concorda com a nossa Política de Privacidade.