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Gripe avança pelo Brasil e baixa vacinação preocupa; veja como prevenir e se cuidar

Queda nas temperaturas favorece circulação do vírus e meta de imunização dos grupos prioritários está bem abaixo do esperado pela Saúde

Gripe avança pelo Brasil e baixa vacinação preocupa; veja como prevenir e se cuidar
Foto: Freepik
Com a queda das temperaturas e baixa cobertura vacinal, o vírus da gripe vem se espalhando pelo Brasil. Dados do Ministério da Saúde indicam que, atualmente, são notificados cerca de 1.700 casos por semana e a taxa de vacinação dos grupos prioritários, como crianças pequenas, idosos e gestantes, está em 31,88%, abaixo da meta de 90% de cobertura
 
Em São Paulo, por exemplo, a taxa de contaminação por influenza subiu de 5% em janeiro para mais de 33% em maio. Ao todo, 15 estados brasileiros já estão em alerta pela doença.
 
O boletim Infogripe, publicado em maio, já havia alertado para o aumento de hospitalizações por gripe. Agora, uma nova atualização confirma a escalada da influenza A — grupo que inclui o H1N1 —, com crescimento expressivo especialmente nas regiões Norte e Nordeste, que historicamente apresentam menos variação climática
 
Apesar de fazer parte do calendário nacional há anos, a vacina contra a gripe ainda enfrenta resistência. Segundo o infectologista Marcelo Neubauer, a baixa cobertura vacinal preocupa e está reduzida por "questões culturais", uma vez que as pessoas acreditam que vão se contaminar pela gripe após a aplicação da vacina.
 
"A vacina é muito segura e eficaz e precisa ser atualizada todos anos", ressalta Neubauer.
 
A proteção, segundo o especialista, começa 10 dias depois da vacina ser aplicada. Em caso de febre alta, a recomendação é esperar a melhora dos sintomas para se vacinar. A vacina do SUS protege contra três cepas (H1N1, H3N2 e um subtipo do influenza B), enquanto a versão da rede privada inclui uma quarta cepa, com circulação muito baixa. Ambas, no entanto, são eficazes para evitar casos graves e mortes. O valor varia de R$ 79 até R$ 120.
 
As diferenças entre os tipos de gripe e como prevenir
 
Do latim influentia, "fluir para dentro", influenza é sinônimo de gripe no Brasil. Há três tipos conhecido, o A que é o mais prevalente e com os subtipos H1N1 e H3N2; o B, que causa epidemias sazonais e geralmente é menos grave que a gripe A. O tipo C causa infecções leves e é menos comum, segundo a Secretaria de Saúde do Distrito Federal.
 
A principal forma de evitar complicações pela gripe é a vacinação. A rede pública de Saúde, pelo SUS, está oferecendo a vacina, principalmente para grupos prioritários como crianças, gestantes e idosos acima de 60 anos, mas alguns estados vêm liberando a vacinação para todas as pessoas (consulte a UBS mais próxima da sua casa).
 
Diante do avanço da gripe, especialistas reforçam a necessidade de outras medidas preventivas como
 
“O cenário pede intensificação da prevenção. É recomendado o uso de máscaras em locais fechados e dentro dos postos de saúde, além da etiqueta respiratória”, afirma Tatiana Portella, pesquisadora do Programa de Processamento Científico da Fiocruz.
 
Neubauer destaca alguns itens etiqueta respiratória: higienização das mãos com água e sabão e uso de álcool em gel; evitar o contato com pessoas sintomáticas; não levar as mãos aos olhos, nariz e boca quando estiver na rua; ao espirrar, cobrir a boca com o cotovelo.

Sinais de alerta da gripe e como se cuidar

Segundo o cardiologista Rodrigo Almeida Souza, os sintomas comuns de infecções respiratórias incluem febre, tosse, coriza, dor de garganta, dores musculares e cansaço. Embora geralmente benignos, alguns sinais podem indicar envolvimento do coração e exigem atenção médica urgente:

- Dor ou aperto no peito;

- Falta de ar, mesmo em repouso;

- Palpitações ou batimentos irregulares;

- Tontura ou episódios de desmaio;

- Inchaço nas pernas e tornozelos;

- Cansaço extremo e inexplicável.

Caso esses sintomas surjam, especialmente após uma gripe ou resfriado, é fundamental procurar atendimento médico o quanto antes. O período de incubação do vírus é curto, entre 24 e 48 horas, o que significa que os primeiros sinais aparecem rapidamente após a exposição ao vírus.
 
Para pessoas de grupos de risco, o antiviral oseltamivir (Tamiflu) pode ser indicado e está disponível no SUS e deve ser iniciado nos primeiros dois dias de sintomas.
 
Em casos leves, o tratamento é baseado em repouso, hidratação e uso de medicamentos sintomáticos, como antitérmicos e analgésicos.
 
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