São Miguel do Oeste -
Geral -
07/07/2025 06:55
A paciente, com 34 semanas de gravidez e Síndrome HELLP, precisou de atendimento em uma UTI neonatal para um parto seguro. O caso reforça o debate sobre a necessidade de leitos de UTI neonatal no Hospital Regional de São Miguel do Oeste
Uma gestante de 35 anos e 34 semanas de gestação, natural de São José do Cedro, foi transferida no último sábado (05) do Aeroporto Hélio Wassun, em São Miguel do Oeste, para Lages. A transferência, realizada pela equipe do Arcanjo (aeronave do governo do estado utilizada em missões aeromédicas), foi necessária devido ao quadro de Síndrome HELLP da paciente, que apresentou crises hipertensivas de difícil controle.
Com histórico de trombofilia e pré-eclâmpsia na primeira gestação, a transferência para o Hospital e Maternidade Teresa Ramos de Lages visou garantir a realização do parto com maior segurança, devido à necessidade de uma UTI neonatal disponível.
É importante destacar o papel crucial das transferências aeromédicas, que já salvaram centenas de vidas desde que o serviço foi implementado em Santa Catarina. A ação contou com o apoio da equipe do SC Inter-hospitalar formada por médico, enfermeira e motorista socorrista.
O caso da gestante de São José do Cedro reacende o debate sobre a necessidade de implementação de leitos de UTI neonatal no Hospital Regional Terezinha Gaio Basso (HRTGB), em São Miguel do Oeste. O Conselho Municipal dos Direitos da Mulher (CONDIM), durante conferência na semana passada, defendeu a criação desses leitos como uma de suas principais bandeiras, ressaltando a extrema necessidade de atender mães e bebês no município com essa estrutura.
Marcos de Lima / Rádio 103 FM
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