O dia 11 de julho marca o Dia Nacional do Socorrista, uma data dedicada a homenagear os profissionais que atuam na linha de frente do atendimento pré-hospitalar, essenciais em situações críticas. Em Santa Catarina, a dedicação desses profissionais é evidente nos números: o SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) realizou 96.715 atendimentos entre janeiro e junho de 2025, o que representa uma média de 535 ocorrências por dia.
Distribuição dos Atendimentos
Segundo dados do governo estadual, a Grande Florianópolis lidera em número de atendimentos no período, concentrando 18,8% das ocorrências. Em seguida, aparecem as macrorregiões Norte/Nordeste (18,1%) e Sul (16,2%).
Marcos Fonseca, superintendente de Urgência e Emergência do governo estadual, ressaltou a importância da formação contínua dos socorristas. "Hoje, nossos socorristas recebem treinamento e certificações específicas de acordo com suas competências, garantindo agilidade e qualidade no atendimento à população. Todos merecem nossa gratidão", afirmou.
Adriana Bueno, enfermeira do Samu na Grande Florianópolis, destacou o trabalho em equipe: "Cada um tem um papel essencial, e juntos formamos uma equipe que faz a diferença". Christian Halley de Paula, condutor socorrista, enfatizou o compromisso humano da profissão: "Que o mundo tenha sempre profissionais capacitados, mas, acima de tudo, humanos dispostos a ajudar o próximo".
O Papel Fundamental do Socorrista
O socorrista é um profissional altamente treinado para prestar os primeiros atendimentos em situações de emergência, antes mesmo da chegada da vítima ao hospital. Sua atuação envolve resgate, estabilização e transporte seguro em diversos cenários, como acidentes de trânsito, quedas, afogamentos, incêndios, partos de emergência e paradas cardiorrespiratórias.
As principais funções de um socorrista incluem:
Avaliação inicial da vítima: Verificação de sinais vitais, estado de consciência e lesões aparentes.
Estabilização: Realização de primeiros socorros, como reanimação cardiopulmonar (RCP), controle de hemorragias, imobilização de fraturas e administração de oxigênio.
Transporte seguro: Condução da vítima ao hospital com suporte contínuo à vida.
Atuação em diversos cenários: Flexibilidade para lidar com uma ampla gama de emergências.
Trabalho em equipe: Colaboração essencial com técnicos de enfermagem, enfermeiros, médicos e bombeiros.
O perfil do profissional exige rapidez, calma e precisão nas decisões, além de treinamento em primeiros socorros e suporte básico à vida, e capacidade física e emocional para lidar com situações de alta pressão.