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Estudo aponta que casos de câncer de fígado duplicarão no mundo em 25 anos

Nos estágios iniciais, doença não costuma causar sintomas; veja sinais mais comuns.

Estudo aponta que casos de câncer de fígado duplicarão no mundo em 25 anos
Foto: Divulgação

O câncer de fígado está entre os maiores desafios oncológicos da atualidade, com projeções preocupantes que demandam ação imediata da comunidade internacional. Segundo dados publicados pela revista científica The Lancet, trata-se do sexto tipo de câncer mais comum e da terceira principal causa de mortalidade relacionada a câncer em todo o mundo.

De acordo com o estudo, divulgado recentemente pelo Conselho Federal de Enfermagem (Cofen), o número de novos casos de câncer de fígado poderá quase dobrar nas próximas décadas, passando de 870 mil em 2022 para 1,52 milhão até 2050, caso não haja uma mudança significativa na tendência atual.

O carcinoma hepatocelular, subtipo predominante, representa cerca de 80% dos cânceres primários de fígado e é o principal responsável pela carga crescente da doença.

Diante dos números alarmantes, uma comissão composta por especialistas de diversas áreas da medicina clínica e da saúde pública foi instituída. O grupo multidisciplinar realizou uma análise científica que envolveu a geração sistemática de ideias, revisão de literatura, escopo de evidências, síntese de novos dados, modelagens e estudos de caso. O objetivo central da comissão é propor estratégias eficazes e articuladas para conter o avanço do carcinoma hepatocelular no mundo.

Uma das principais conclusões do estudo é a constatação de que, para frear o crescimento do número de casos, seria necessária uma redução mínima de 2% ao ano na taxa de incidência padronizada por idade. Essa meta é considerada essencial para estabilizar a carga da doença. Em regiões onde já se observa declínio nos índices de incidência, a comissão propõe um objetivo de uma redução anual de 5%.

Se tais metas forem alcançadas entre 2025 e 2050, os impactos poderão ser significativos. Estima-se que entre 8,8 e 17,3 milhões de novos casos de câncer de fígado poderiam ser evitados, além da possibilidade de salvar entre 7,7 e 15,1 milhões de vidas.

Sintomas do câncer de fígado

Nos estágios iniciais, o câncer do fígado não costuma causar sintomas, razão pela quais pacientes com cirrose ou infecção crônica pelos vírus da hepatite B e C devem fazer acompanhamento médico rigoroso, com exames de imagem. Ainda assim, quando a doença dá sinais, os sintomas do câncer de fígado costumam ser:

- Dor no lado direito do abdômen com irradiação para a região do ombro direito;

- Cor amarelada da pele e dos olhos;

- Falta de apetite;

- Perda de peso;

- Cansaço;

- Palidez e febre.

Na fase metastática, também é comum o aumento do volume abdominal causado pelo acúmulo de líquido na cavidade.
A melhor forma de prevenção do câncer de fígado é evitar as condições predisponentes, como moderação no consumo de álcool, combater da inflamação gordurosa do fígado, além da prevenção e tratamento das hepatites virais do tipo B e C.

 
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