Santa Catarina alcançou no mês de julho o menor índice de homicídios no período em toda a série histórica, iniciada em 2008. Foram 23 crimes ao longo do mês. Em comparação com o mesmo período de 2024, quando houve 30 homicídios, o resultado representa uma diminuição de 24%. O julho mais violento da série história foi o de 2017, quando o estado teve 77 assassinatos (veja o gráfico abaixo).

Para o secretário de Estado da Segurança Pública, coronel Flávio Graff, os números consolidam, mais uma vez, a atuação exitosa das forças de segurança no combate à criminalidade em Santa Catarina. Segundo ele, o Ministério da Justiça e Segurança Pública considera o índice de homicídios o principal indicativo de redução da violência no país, o que confirma a condição privilegiada do estado em relação à segurança dos cidadãos.
“As Polícias Militar, Civil e Científica e o Corpo de Bombeiros Militar avançam de forma inédita sobre as principais demandas que envolvem a segurança pública. Os números alcançados no primeiro semestre e, agora, em julho, confirmam um quadro extremamente positivo”, avalia.
Redução de feminicídios
Mesmo diante de alguns trágicos episódios recentes, Santa Catarina teve redução no número de feminicídios. Foram 29 vítimas no período de 1º de janeiro a 14 de agosto deste ano, contra 34 no mesmo intervalo de 2024. No primeiro semestre de 2025, o estado já havia alcançado a segunda menor taxa da série histórica, iniciada em 2018, com queda de 30,3%, em comparação ao mesmo período do ano anterior.
Roubos e furtos em queda
No primeiro semestre de 2025, o indicador de roubos registrou o menor percentual da série histórica, iniciada em 2010. Com 555 ocorrências a menos, houve redução de 17,2% em relação ao mesmo período de 2024. Acrescentando o mês de julho ao período analisado, a redução chega a 1.097 casos; comparado ao mesmo intervalo de 2024, houve diminuição de 26,25%.
Outro dado importante diz respeito ao indicador de furtos. Com queda progressiva desde 2023, nos seis primeiros meses do ano a prática desse crime reduziu 3,3% em relação ao mesmo período de 2024, com 1.805 ocorrências a menos. Considerando o período até 31 de julho, a redução, em comparação ao mesmo período do ano anterior, chega a 3.800 ocorrências.
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