Santa Catarina encerrou os 12 meses até junho de 2025 com crescimento de 5,4% do Produto Interno Bruto (PIB), conforme estimativa da Secretaria de Estado de Planejamento (Seplan). O resultado supera a média do país, que avançou 3,2% no mesmo período, segundo dados divulgados nesta terça-feira (3) pelo IBGE.
O estudo, coordenado pelo economista Paulo Zoldan, aponta desempenho positivo em todos os setores da economia catarinense.
Na agropecuária, o crescimento foi de 12,1% no período anualizado. O destaque veio da produção agrícola, com avanços em culturas como soja, milho, arroz, feijão, fumo, trigo e cebola. A pecuária também cresceu, especialmente na avicultura e suinocultura.A indústria registrou alta de 6,3%, puxada pelos setores de máquinas e equipamentos e máquinas e aparelhos elétricos, que tiveram forte demanda nos mercados interno e externo. Também avançaram têxteis, vestuário, alimentos, bebidas, construção civil e indústria automotiva.
Já o setor de serviços, que inclui o comércio, cresceu 5,1%. Dentro desse segmento, os transportes tiveram expansão de 8,4%, os serviços prestados às famílias cresceram 7,8%, a administração pública 6,4% e o comércio ampliado 5,5%.O governador Jorginho Mello comemorou o resultado e destacou a diversidade da economia catarinense.
– A economia catarinense é forte graças à sua competitividade, à indústria variada, ao turismo, ao agronegócio e a uma logística que funciona. O estado é seguro para novos negócios. Como resultado, mais empresas e pessoas investem aqui, fazendo a nossa economia avançar, gerando novos postos de trabalho e renda para quem mora aqui – afirmou.
O estudo também ressaltou outros fatores que impulsionam o crescimento do estado, como exportações, importações, atividade intensa da construção civil e pleno emprego.
Para o secretário de Planejamento, Fabricio Oliveira, o desempenho demonstra a resiliência da economia catarinense, mesmo diante das dificuldades enfrentadas no mercado internacional.
