A carga de 571 iPhones, avaliada em mais de R$ 3 milhões, apreendida em Porto Belo, no Litoral Norte de Santa Catarina, seria distribuída na região e em cidades vizinhas, conforme indicam as investigações preliminares da Receita Federal.
De acordo com o delegado André Bueno Brandão Sette e Camara, da Receita Federal, os aparelhos seriam provavelmente comercializados localmente. Após a apreensão, os celulares serão encaminhados ao depósito do órgão em Itajaí.
Segundo a Receita Federal, a apreensão aconteceu na manhã desta segunda-feira (20) no Aeroporto Costa Esmeralda. Os aparelhos, de origem estrangeira, estavam em um avião de pequeno porte que vinha de Foz do Iguaçu, no Paraná.
Foram presos no local o piloto do avião, que já havia sido detido por crime semelhante, e um ajudante. A ação ocorreu durante uma operação de inteligência das Equipes de Repressão ao Contrabando e Descaminho da Receita Federal.
Como aconteceu a apreensão dos iPhones
O avião monomotor modelo RV-10 foi abordado pela Receita Federal e, dentro dele, foram encontrados os aparelhos sem a comprovação de importação regular.
No momento da abordagem, um veículo Volkswagen Taos estava estacionado em frente ao hangar. O motorista, de 34 anos e morador de Foz do Iguaçu, estaria auxiliando o piloto a empurrar a aeronave para dentro do galpão.
De acordo com a Receita Federal, a aeronave, o veículo e as mercadorias foram apreendidos pelo órgão. Os dois homens receberam voz de prisão e foram conduzidos à Delegacia de Polícia Federal em Florianópolis.
Piloto já havia sido preso pelo mesmo crime
O piloto, de 58 anos e residente em Foz do Iguaçu, já havia sido preso anteriormente, em janeiro de 2023, na cidade de Ourinhos, São Paulo, quando teria transportado 452 celulares escondidos em fundo falso no para-choque traseiro de um veículo Renault Duster. Na ocasião, a carga foi avaliada em R$ 809 mil.
A Receita Federal reforça que mantém ações permanentes de vigilância e repressão ao contrabando e descaminho em todo o país, visando combater a concorrência desleal, proteger a economia nacional e garantir a justiça fiscal.
ND+