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Um a cada cinco pacientes falta a consultas agendadas em hospitais próprios de SC

Ausência compromete o serviço prestado, prejudicando o andamento das filas.

Um a cada cinco pacientes falta a consultas agendadas em hospitais próprios de SC
Foto: Imagem ilustrativa

Em torno de 20% dos pacientes faltaram em consultas ambulatoriais agendadas em hospitais da rede própria do governo catarinense em 2025. A Secretaria de Estado da Saúde (SES) alerta para os prejuízos que o não comparecimento do paciente previamente agendado (absenteísmo) acarreta no Sistema Único de Saúde (SUS), sendo o principal deles a demora de atendimento a outras pessoas que aguardam pelas consultas.

“O absenteísmo é um grande gargalo da saúde pública que compromete todo o serviço prestado, prejudicando o andamento das filas, o tempo de espera e gerando custos ao estado. Santa Catarina vem passando por uma transformação na saúde pública com a execução de cirurgias, novos serviços, novas estruturas, revitalização de unidades existentes, reorganização de serviços, tudo com a determinação do governador Jorginho Mello e apoio dos prefeitos e secretários municipais. E para isso é fundamental que a população nos apoie, não faltando aos procedimentos ou comunicando previamente o não comparecimento, para que possamos fornecer a vaga para outra pessoa”, destaca o secretário de Estado da Saúde, Diogo Demarchi.

Unidades que mais registraram ausências

O Hospital Infantil Joana de Gusmão (HIJG), em Florianópolis, é uma das unidades que mais registrou ausências não justificadas de pacientes em consultas ambulatoriais. As especialidades que estão no topo do ranking no primeiro semestre deste ano são: dermatologia (24,08%), urologia (23,38%) e neonatologia de alto risco (22,22%).

Em Joinville, a Maternidade Darcy Vargas (MDV) teve os maiores índices de não comparecimento nas consultas das especialidades de oftalmologia (24,5%) e neurologia pediátrica (21,5%).

No Hospital Regional Hans Dieter Schmidt (HRHDS), também em Joinville, as taxas mais altas são em consultas em gastroenterologia (27,9%), em pneumologia (26,5 %) e em cirurgia geral (24,9%), sendo que a média de faltas nos ambulatórios geral e de cardiologia ficou em 21,7%.

O não comparecimento dos pacientes deixa as equipes médicas ociosas, já que o horário não pode ser utilizado para outras consultas por quem não está cadastrado no Sistema de Regulação (Sisreg) para aquela especialidade.

Em todo o estado, as redes municipais de saúde também relatam situações semelhantes. “As faltas na saúde pública não são um fato novo. Cada vez preocupa mais, pois reduzir o tempo de espera depende do comparecimento ou aviso prévio dos pacientes, permitindo o uso da vaga por outra pessoa que também precisa do atendimento. Possíveis faltas devem ser comunicadas com antecedência às unidades”, reforça o gestor.

A SES orienta a população que mantenha os cadastros atualizados – contato telefônico e endereço – nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) e hospitais. Assim, as unidades conseguem contatar os pacientes para a confirmação de consultas, exames, procedimentos ou cirurgias que serão agendadas.

Oeste Mais 

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