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Fiesc lança programa para acolhimento de migrantes

Objetivo é acolher, qualificar e inserir estrangeiros no mercado de trabalho.

Fiesc lança programa para acolhimento de migrantes
Foto: Filipe Scotti/Fiesc

A Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc) e a prefeitura de São Miguel do Oeste lançaram na última semana, em Florianópolis, um programa inédito no estado para acolher, qualificar e inserir migrantes no mercado de trabalho.

O “Porta Aberta” tem participação da agência da Organização das Nações Unidas (ONU) para as Migrações (OIM). O projeto prevê duas frentes: uma pública, para suporte social estruturado; e outra privada, voltada à preparação das empresas para receber e integrar os estrangeiros.

O Sesi, braço social da Fiesc, apoiará tanto o poder público quanto as empresas, com ações em educação, saúde mental, telemedicina, formação de líderes e orientação sobre relações de trabalho. O Senai também participa da iniciativa com cursos de qualificação profissional voltados às demandas da indústria local.

“O desenvolvimento do nosso estado passa por integrar quem escolheu Santa Catarina para recomeçar. O Porta Aberta une pessoas e indústrias, gerando oportunidade para todos”, disse Gilberto Seleme, presidente da Fiesc.

Programa tem apoio da Fiesc, Sesi, prefeitura e Organização para as Migrações (OIM) (Foto: Filipe Scotti/Fiesc)

Outras cidades

Inicialmente, o programa será implantado em São Miguel do Oeste, um dos principais destinos de migrantes, especialmente venezuelanos. No entanto, o Porta Aberta tem potencial para ser expandido para outras regiões do estado.

De 2022 a 2025, percentual de estrangeiros em São Miguel do Oeste passou de 7,5% para 19,3%. De 2020 a 2025, a população local cresceu 16,8%, chegando a 47,7 mil habitantes, enquanto o PIB per capita caiu 1,8%. No município, do total de trabalhadores na indústria, 19% são migrantes. Venezuela, Haiti e Argentina são os principais países de origem.

Participação na indústria

Um levantamento feito pelo Observatório Fiesc mostra que, dos 977,5 mil trabalhadores da indústria catarinense, 53,7 mil (5,5%) são migrantes. Veja detalhes abaixo:

Setores que mais empregam

- Alimentos e Bebidas: 24,2 mil
- Construção: 4,5 mil
- Têxtil, Confecção, Couro e Calçados: 3,5 mil
- Metalmecânica: 2,8 mil

Municípios com mais migrantes na indústria

- Chapecó (17,8% do total)
- Joinville (8,6% do total)
- Guatambu (4,3% do total)
- Concórdia (3,5% do total)
- Blumenau (3,3% do total)

Principais países de origem

- Venezuela (61,1%)
- Haiti (30,3%)
- Paraguai (1,6%)


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