A Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc) e a prefeitura de São Miguel do Oeste lançaram na última semana, em Florianópolis, um programa inédito no estado para acolher, qualificar e inserir migrantes no mercado de trabalho.
O “Porta Aberta” tem participação da agência da Organização das Nações Unidas (ONU) para as Migrações (OIM). O projeto prevê duas frentes: uma pública, para suporte social estruturado; e outra privada, voltada à preparação das empresas para receber e integrar os estrangeiros.
“O desenvolvimento do nosso estado passa por integrar quem escolheu Santa Catarina para recomeçar. O Porta Aberta une pessoas e indústrias, gerando oportunidade para todos”, disse Gilberto Seleme, presidente da Fiesc.
Programa tem apoio da Fiesc, Sesi, prefeitura e Organização para as Migrações (OIM) (Foto: Filipe Scotti/Fiesc)
Outras cidades
De 2022 a 2025, percentual de estrangeiros em São Miguel do Oeste passou de 7,5% para 19,3%. De 2020 a 2025, a população local cresceu 16,8%, chegando a 47,7 mil habitantes, enquanto o PIB per capita caiu 1,8%. No município, do total de trabalhadores na indústria, 19% são migrantes. Venezuela, Haiti e Argentina são os principais países de origem.
Participação na indústria
Setores que mais empregam
Municípios com mais migrantes na indústria
- Chapecó (17,8% do total)
- Joinville (8,6% do total)
- Guatambu (4,3% do total)
- Concórdia (3,5% do total)
- Blumenau (3,3% do total)
Principais países de origem
- Venezuela (61,1%)
- Haiti (30,3%)
- Paraguai (1,6%)
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