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Santa Catarina deve ter quase 4 mil novos casos de câncer de mama em 2025, estima Inca

Mastologista de Florianópolis fala sobre métodos de prevenção contra a doença que vão além do autoexame e exames de rotina

Santa Catarina deve ter quase 4 mil novos casos de câncer de mama em 2025, estima Inca
Foto: Reprodução / NSC

Santa Catarina deve ter 3.860 novos casos de câncer de mama em 2025, estima o Instituto Nacional de Câncer (Inca). Somente na Capital, os dados apontam para 340 novos diagnósticos ainda neste ano.

Diante dos números altos, o mastologista Marcelo Prade alerta que a prevenção da doença vai muito além do autoexame e dos exames de rotina, sendo o estilo de vida um dos principais fatores de proteção.

Especializado em mastologia e reconstrução mamária desde 2021, o médico destaca que a medicina já permite identificar lesões antes mesmo da formação de nódulos, mas que isso só é eficaz quando há acompanhamento médico e, principalmente, quando a paciente adota hábitos saudáveis.

Entre as atitudes que ajudam na prevenção, o médico cita a redução do consumo de embutidos, alimentação mais natural, controle de peso e prática regular de atividades físicas.

— São medidas simples, mas que fazem diferença real na saúde da mama — reforça.

Durante o Outubro Rosa, campanhas incentivam o autoexame e exames como mamografia e ultrassom. No entanto,

Prade lembra que esses cuidados devem ser mantidos ao longo do ano.

— É comum em outubro, graças às campanhas, falar sobre a doença com mais incidência em mulheres, depois do câncer de pele não melanoma. Mas o cuidado precisa ser contínuo — explica o médico que faz parte da equipe de mastologia do Centro de Pesquisas Oncológicas (Cepon), em Florianópolis.

O médico compartilha que além dos profissionais na área da oncologia e mastologia, é fundamental o apoio de uma equipe multidisciplinar, com psicólogos, nutricionistas, fisioterapeutas, radiologistas, radioterapeuta e terapia ocupacional.

Prade também destaca que é fundamental desmistificar tabus, um deles é que a doença pode afetar também os homens. Por isso, o incentivo e a realização de exames podem ajudar no diagnóstico precoce e aumentar a qualidade de vida do paciente até a cura da doença.

Autoestima e reconstrução da mama

Com os avanços da mastologia, a retirada total da mama deixou de ser regra.

— Hoje, muitas pacientes podem passar por cirurgias menos invasivas, com recuperação mais rápida e preservação da forma da mama — afirma Prade.

Nos casos em que a reconstrução é necessária, técnicas como mamoplastia, prótese de silicone, lipoaspiração e enxerto de gordura ajudam a restaurar a autoestima.

— A feminilidade é profundamente impactada pelo tratamento. Por isso, investimos em tecnologia e acolhimento para minimizar essas marcas e devolver qualidade de vida — conclui.

NSC

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