O Procon divulgou várias dicas para que o consumidor possa aproveitar a Black Friday neste ano. Criada nos Estados Unidos nos anos 60 para alavancar as vendas de final de ano, o movimento acontece na última sexta-feira do mês de novembro, com diversas promoções e oportunidades para compras.
Em 2024, de acordo com a empresa Neotrust Confi, apenas o comércio digital brasileiro faturou R$ 9,38 bilhões, aumento de 10,7% em relação ao ano anterior. Foram 18,2 milhões de pedidos, 14% mais que em 2023.
Neste ano, com a expectativa de que os números aumentem ainda mais, o consumidor deve ficar atento a algumas dicas.
Confira abaixo:
1 – Planejamento
É essencial planejar seus gastos no final do ano para evitar dívidas e o pagamento de juros. Veja se o valor a ser gasto cabe no orçamento, que deve contar também com parcela do 13º salário do trabalhador. Estipule um limite máximo de valor a ser gasto na Black Friday e tente fazer as melhores compras com este valor. Evite a euforia e o impulso e mantenha o foco em seu orçamento.
2 – Compare desde já os preços
Há cada vez menos lojas praticando fraudes na Black Friday, mas ainda há liquidações “por metade do dobro”. Por isso, tenha em mente o produto que deseja adquirir e comece já no início deste mês a pesquisar preços. No auge do evento comercial e com tanta oferta disponível, o consumidor não ficará perdido e saberá de fato quais são as melhores opções ao produto desejado.
3 – "Direito de arrependimento"
Válido apenas a compras à distância (via internet ou telefone), o Direito de Arrependimento é previsto do Código de Defesa do Consumidor e permite o consumidor devolver o produto adquirido em até 7 dias a partir do recebimento do item.
4 – Meio de pagamento e cashback
O Pix é uma forma prática e econômica para aproveitar a Black Friday. Além da rapidez, evita o pagamento de juros em uma compra parcelada, por exemplo. Além disso, o pagamento à vista também pode ser utilizado para negociar algum desconto com o fornecedor. É possível também pesquisar lojas e instituições financeiras que ofereçam “cashback”, modalidade que estorna ao consumidor uma fração do que foi gasto para fidelizá-lo.
5 – Pesquise a reputação da loja
Saiba onde você estará gastando seu dinheiro. Verifique se o site da loja é legítimo, se se trata de uma marca famosa, com credibilidade, com informações de contato e segurança. Caso não conheça a empresa, pesquise sua reputação, busque seu CNPJ e faça uma consulta no Ministério da Fazenda. A orientação é para não comprar se houver irregularidades com o CNPJ.
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