Um paciente que estava em estágio terminal e passou por um transplante de coração de porco, está bem e já até sorri!
Já faz mais de um mês que Lawrence Faucette recebeu o órgão no hospital da Escola de Medicina da Universidade de Maryland, em Baltimore. Os médicos já não viam mais esperança para o caso de Lawrence e optaram por sugerir o transplante experimental.
David Bennett, de 57 anos, primeiro paciente a receber um coração de porco, sobreviveu cerca de dois meses, fato que foi muito comemorado pela comunidade científica mundial.
Agora, o homem de 58 anos tem apresentado um ótimo quadro clínico. Em um vídeo compartilhado pelo hospital é possível ver Lawrence se exercitando em uma bicicleta enquanto sorri. O foco agora é continuar os trabalhos e recuperar a força do homem!
Transplante
A situação era crítica. Lawrence estava morrendo de insuficiência cardíaca e não era elegível para um transplante de coração tradicional.
Ao ser sugerido sobre o transplante de porco, Lawrence assumiu os riscos e topou.
O coração de porco foi geneticamente modificado, para diminuir o risco de rejeição.
Recuperação
A cirurgia foi um sucesso e Lawrence está se recuperando no hospital.
No vídeo compartilhado pela equipe, Chris Wells, fisioterapeuta no local, pede para Lawrence sorrir enquanto pedala em uma bicicleta indoor.
“Isso vai ser difícil, mas vou resolver isso”, responde Lawrence brincando.
Para o doutor Muhammad Mohiuddin, chefe de xenotransplante – transplante de órgãos de animais para humanos – do hospital cardíaco de Maryland, o homem tem apresentado ótimos sinais de recuperação.
“Seu coração está fazendo tudo sozinho, isso é ótimo”, comemorou.
Agora, a equipe de fisioterapia está de olho em Lawrence, e tem ajudado o rapaz a se recuperar.
Ele já conseguiu ficar em pé sozinho, mas ainda precisa dos profissionais para andar. O desafio é fazer com que, cada vez mais, ele pratique ações sem a ajuda.
Xenotransplantes
Por séculos a ciência tenta desvendar os mistérios dos xenotransplantes.
O sucesso nesse tipo de tratamento pode ser a chave para compensar a escassez de doações de órgãos humanos.
A rejeição se dá no momento em que as células do corpo humano não reconhecem o tecido transplantado e o atacam, causando a insuficiência do órgão.
Cientistas têm modificado geneticamente o coração de porcos, a fim de fazer com que o órgão fique mais semelhante aos dos humanos.
O homem estava desacreditado, mas o transplante foi a salvação. Foto: Reprodução/University of Maryland School of Medicine.
Com informações de Whnt.- Sónoticia boa
