Nesta semana, a 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC) manteve as condenações mas ajustou a dosimetria das penas impostas ao ex-diretor, ao ex-chefe de segurança e a mais dois ex-policiais penais do Presídio Regional de Maravilha. Eles foram responsabilizados por crimes de tortura cometidos contra presos entre 2013 e 2016.
Em manifestação enviada após contato da nossa equipe de reportagem, o advogado dos quatro acusados, Claudio Gastão da Rosa Filho, informa a defesa irá recorrer:
"Vamos recorrer ao STJ com o objetivo de tentar absolver todos os quatro ou buscar, pelo menos, a redução das penas impostas a eles".
O defensor ainda observa que a decisão do TJSC contraria parecer do Ministério Público que recomenda a absolvição total dos três agentes e, no caso do ex-diretor, em 22 dos 24 atos que lhe são imputados.