Inovação
A Invenção é quando você cria algo totalmente novo ou pega um tanto de coisa que já existe, mistura e gera algo novo, e dá um novo sentido para aquilo. Já a inovação é quando um agente da economia, seja ele governo, entidade, pessoa física ou jurídica possui conhecimento de uma determinada cadeia de processos e através deste conhecimento consegue otimiza-la, permitindo melhora-la.
Incremental e disruptiva são os dois tipos de inovação. Geralmente, o inicio da primeira é a que mais ocorre devido a sua simplicidade e pouca necessidade de investimentos e pesquisas. Esta inovação vem de incrementar, melhorar ou aperfeiçoar algo que já existe. A maioria das vezes ocorre no nosso dia-a-dia por meio de pequenas mudanças que fazemos, principalmente no nosso ambiente de trabalho, contribuindo para melhorá-lo. Já a inovação disruptiva é criar algo totalmentenovo, um novo produto ou serviço no mercado, isto é, o desenvolvimento de um novo processo.
As empresas podem inserir rotinas de inovação, como estimulo a criatividade. Isto pode valer para todas as pessoas. As empresas tem que criar isto de forma interna, estimulando seus colaboradores a buscar formas de melhorar o seu trabalho, os seus resultados.
As organizações ao estimular a pesquisa e desenvolvimento (P&D) passam a ter um diferencial no mercado. Este cada vez mais concorrido e ávido por novas inovações, sobretudo tecnológicas. Consequentemente, o país ganha com inovações tecnológicas aumento da sua produtividade e isto contribui para aumentar a riqueza produzida no país.
Nesta terça-feira (20) foi divulgado, para nossa infelicidade, que o país PIOROU no rankig mundial de competitividade. Segundo o IMD Competitiveness Center, escola de educação executiva suíça, com apoio da Fundação Dom Cabral (FDC) que mensura esse ranking, mostra que o país neste ano ficou em 60º em uma lista de 64 países. Sendo que em relação ao ano anterior, o Brasil desceu uma posição, ou seja, o Brasil esta melhor ou à frente apenas de África do Sul, Mongólia, Argentina e Venezuela.
Competência dos habitantes
Vale destacar que a competitividade do Brasil caiu pelo 3º ano consecutivo. Esses dados são referentes a 2022. O índice, elaborado desde 1989, analisa a capacidade de os países aproveitarem a competência de seus habitantes para criar valor no longo prazo, algo que depende de infraestrutura eficiente, políticas públicas, instituições adequadas e ambiente regulatório. Deste modo, quanto mais dinâmico e competitivo é o país, mais bem posicionado ele está neste ranking.
Esta pesquisa é elaborada com base em 336 dados econômicos e sociais, baseados, sobretudo com referencia ao ano de 2022 e na percepção de empresários entrevistados. No Brasil, os pesquisadores ouviram mais de cem executivos de diversas regiões e setores.
Deve-se destacar que no topo da lista está a Dinamarca, que manteve a liderança do ano passado, seguida pela Irlanda
Para que o Brasil, sobretudo as empresa brasileiras, melhorem seus indicadores de inovação é necessário investimentos em capital fixo e humano, além de usar ferramentas que estimulem melhorias nos processos produtivos e gerenciais.
É importante destacar que todo mundo, a direção e todos os colaboradores, devem pensar em formas criativas na melhoria do dia-a-dia da empresa até a melhoria dos processos. Uma destas formas de estimular melhorias nos processos é através da ferramenta Kanban. Esta metodologia nasceu do processo Toyota.
Quando os japoneses arrendaram as terras em Detroit, passaram um cordão por toda a fabrica e caso alguém tivessealguma sugestão de melhoria naquele processo, era só puxar o cordão e o supervisor iria lá ver esta ideia. No inicio ninguém teve coragem de puxar, mas até que um dia, um funcionário vendo que determinada situação não estava dando certo, foi lá e puxou o cordão e deu a ideia para melhorar determinado processo. E a partir daí começaram a criar formas de melhorar o processo. Assim, o mundo conheceria um dos métodos mais copiados e aclamados no mundo, quando se fala em inovação de processos.
É preciso criar este cenário plural dentro da empresa, onde a inovação passa ser vista como uma rotina, que colaboradores e direção devem perseguir para que obtenham cada vez mais êxito social e econômico. A economia moderna de Adam Smith imaginava que antigamente a empresa devia dar lucro a todo tempo, sem levar em conta o meio ambiente e o social. Hoje, a empresa tem que mudar isto, o objetivo da empresa não é dar lucro a todo instante, mas é melhorar o ambiente, a sociedade com o qual ela faz parte. Isto significa não só sanar a dor do cliente, mas melhorar a vida das pessoas que elas estão envolvidas.
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