Essa coluna é uma produção independente e não representa a opinião do veículo de comunicação
PEDOFILIA I
Considero a pedofilia um dos crimes mais abomináveis. Ultrapassa os limites da selvageria. Trata-se de imensurável brutalidade. Pedófilos são tudo. Menos humanos.
Pertencem ao grupo dos crápulas que roubam o oxigênio que respiramos. Que se não tivessem nascido o mundo seria um lugar melhor.
PEDOFILIA II
E quem vem com aquele papo vira-lata que a pedofilia é um distúrbio não sabe o que diz. Distúrbio é defender um argumento absurdo desse tipo. Isso é coisa de gente que sonha em ser notada, mas nunca será, pois não detém nenhuma qualificação.
Então, para conseguir seus cinco minutos de fama, fala essas asneiras, baseadas em suposições pífias. Não entendo como alguns meios de comunicação concedem espaço para que exponham suas bobagens. Pedofilia é crime brutal.
PEDOFILIA III
Mas minha repulsa se eleva a níveis estratosféricos quando o pedófilo é um padre. E isso praticamente se tornou comum tantos são os casos. Sem contar que há os que não são desvendados nem denunciados.
Entendo que não há nenhum argumento plausível que possa ser utilizado para salvaguardar um padre pedófilo. Esses são piores. E rezam missas. São admirados. E isso só finda quando se descobre, da pior maneira possível, que a ovelha era lobo.
PEDOFILIA IV
E o celibato? Mas nem vou entrar nesse mérito, pois concordo que a carne é fraca. Mas então que abandonem a batina. Até nem precisa, mas que pratiquem os prazeres carnais com mulheres adultas e com o consentimento delas.
Nunca com crianças inocentes que os têm como exemplos de retidão e os enaltecem por serem os pregadores da palavra de Deus. Apenas nas palavras e quilometricamente distante das ações, no caso de padres pedófilos.
ABOMINÁVEL (caso da professora de Caibi) I
Repercute as reportagens publicadas no PORTAL SÃO MIGUEL, muito bem elaboradas pelo exímio repórter Rudinei Heinle, sobre a professora, de uma creche pública de Caibi, acusada de maus-tratos a duas crianças. Uma de 1 ano e 6 meses e outra de 1 ano e 10 meses. Imagens, gravadas por uma câmera de segurança, mostram que ela amarrou, com fita TNT, as pernas das duas durante o horário da refeição.
Esse tipo de situação é repugnante. É motivo de indignação, comoção, mas, sobretudo, revolta. Também causa ojeriza a justificativa que “a atitude foi necessária para mantê-las quietas”. Para isso, há incontáveis procedimentos extremamente eficazes, sem nenhum tipo de agressividade.
O fato gera ainda mais aversão pela autora ser pessoa esclarecida. Que gozava da confiança de pais que jamais imaginaram que ela pudesse cometer tamanha crueldade.
ABOMINÁVEL (caso da professora de Caibi) II
E aqui me questiono: E caso não tivesse sido flagrada pelas câmeras? E faz suscitar suspeitas se procedeu, em ocasiões passadas, da mesma maneira ou praticou outros tipos de maus-tratos. Aliás, quantas situações semelhantes, em todo o Brasil, acontecem, porém não são desmistificadas?
A professora foi indiciada pela Polícia. A direção da creche a afastou, temporariamente, da função. No interrogatório optou pelo silêncio. O inquérito foi concluído nesta semana e encaminhado ao Ministério Público. Os nomes dela e da creche não foram informados.
EM ALTA
A equipe de executivos da Dipães encontra-se em Munique, na Alemanha, participando da IBA 2023. “É o maior evento mundial do nosso segmento”, salienta o diretor proprietário Volmir Meotti. Ele frequenta a conceituada feira, realizada a cada três anos, desde 2006.
Em todas participações aproveitou para adquirir equipamentos de última tecnologia para aprimorar a linha de produtos da indústria que é referência, no Brasil, em seu segmento.
Meotti antecipa que esta participação proporcionará que a Dipães aperfeiçoei o que já produz e promova o lançamento de novos produtos. “A IBA representa uma oportunidade excepcional para explorar as mais recentes inovações e tecnologias na indústria de panificação e confeitaria. Além dos últimos equipamentos do setor, são apresentadas as novas tendências mundiais sobre panificação”, destaca.
“O compromisso em aprimorar nossos produtos e serviços é a razão pela qual estamos imersos nesse ambiente de aprendizado. Buscamos inspiração para aperfeiçoar o atendimento aos nossos clientes e em produzir o pão mais amado do Brasil”, enfatiza Meotti.
Executivos da Dipães. Da esq. p/ dir.: Volmir Meotti com a esposa
Luciane Cavalheiro, Dirceu Wathier e Volmir Maldaner
FICA A DICA
Tem uma música do Chico Buarque que eu aprecio muito: ´Olhos nos Olhos´. Música forte. Fala de uma mulher destroçada pelo amor e curada pelo tempo. Pela vida.
Mas não totalmente recuperada, “por que quem precisa, quem tem a necessidade de dar a resposta possui ferida ainda aberta ou cicatriz que quando toca dói”.
FUJA DE COMPARAÇÕES
Estudo da Universidade de Princepton (EUA) concluiu que a comparação é um dos principais fatores para diminuir a felicidade.
Segundo os pesquisadores, quem tem um salário de, por exemplo, R$ 5 mil e vive num ambiente em que todos recebem quantia semelhante se sente mais satisfeito com a renda e a vida do que quem tem a mesma remuneração, porém mora num bairro com gente mais rica.
Entendo que é normal as pessoas fazerem comparações. O problema é que a grande maioria sempre considera a “grama do vizinho mais verde”. Isso é ilusão.
SUGESTÃO
Trace objetivos profissionais que tragam emoções positivas para você sem se importar com os outros.
MICOS DE MOTEL
-A gasolina do carro acaba na garagem do motel.
-O alarme ‘falante’ do seu carro “desembesta”.
-Você se empolga e se distrai (mais) com os botões da cama e dos ‘gadgets’ do quarto.
-A foto de sua namorada cai da carteira na hora de pagar a conta e você afirmou à ‘parceira’ que era solteiro e queria namorar sério com ela.
-Você almoça feijoada e, à noite, no motel, passa mal e a porta do banheiro é transparente.
TAMBÉM NAS REDES SOCIAIS
Além da publicação no Portal São Miguel, onde também ficam arquivadas com as demais que já escrevi, a coluna é compartilhada nas redes sociais do portal, incluindo nos stories.
No Facebook a visualização é na íntegra. No Instagram é parte da coluna. Ao todo mais de 60 mil seguidores de várias partes do Brasil.
O POLÍTICO EXEMPLAR
O bom político, além de cumprir sua missão de representar os anseios da população, também diz muitos nãos. Sabe separar as coisas. Se compromete apenas com aquilo que está ciente que poderá cumprir. E desde que seja uma causa merecedora e não caça votos.
Sabe que para se eleger teve que se filiar a uma sigla, mas quando está ciente que a orientação do partido é ranço político, não a segue. Além disso, obviamente, foge de esquemas, falcatruas, conchavos e outras situações as quais inúmeros são adeptos. Trabalha incansavelmente por causas justas.
Mesmo detendo ampla razão, motivos muito bem fundamentados e provas concretas, prefere o sossego do que ganhar uma discussão com gente fanática. Que confunde política com politicagem.
Políticos desta magnitude não são a maioria. Mas existem. Em São Miguel, na região, no Estado e no Brasil. Homens públicos que nutro intensa admiração.
SE SOUBESSEM O OUTRO LADO
Se muitos pobres fossem conhecedores da história de vida de muitos ricos de São Miguel não os desabonariam, mas, sim, os venerariam. A maioria que desfruta de confortável vida financeira hoje começou do nada ontem.
Vários sofreram inúmeros revezes, porém com árduo trabalho, criatividade, otimismo, aperfeiçoamento, estudo, muita dedicação e atuando com maestria venceram as adversidades. A sorte deles foi essa. Nenhum que eu saiba acertou na mega sena.
É TUDO
Vai e volta. Vem e vai. Briga e apazigua. Mas a verdade é que família é nosso bem maior. E muitos só sabem disso quando não há mais ninguém para lhe acolher. Ou melhor, tem: a família.
Ela pode, e deve ter suas razões para isso, afastar-se. Mas nunca abandona.
A vida é curta e o que vale é se querer. Queira bem seus familiares. Sempre. E não é por acaso que você está na família a qual pertence.
O PODER DA GRATIDÃO
Durante muito tempo me deslocava a outras cidades para curtir baladas. No mínimo dois finais de semana por mês. Meus destinos preferidos eram Passo Fundo, Erechim e Carazinho.
Depois da pandemia dei uma segurada. Fiz muitas amizades. Uma delas, a neurologista Ana Squeff, de Passo Fundo, em determina ocasião, definiu-me, magistralmente, o poder da gratidão. Segue, em síntese, o que disse:
“A gratidão ativa uma área do nosso cérebro, conhecida como sistema de recompensa. Ela nos proporciona a sensação de prazer, bem-estar e autoestima.
Somos capazes de fabricar gratidão de uma simples atividade mental como, por exemplo, listar as conquistas e realizações.
A habilidosa advogada, a elegante Silvana Daltoé,
com a filha e também advogada Stefanie, a Fani
Através dessa lista identificamos as coisas boas, liberando a dopamina. A gratidão é uma escolha. Exercitá-la trará mudanças surpreendentes na sua vida”.
DISTORÇÃO NAS REDES SOCIAIS
As redes sociais são, na verdade, uma espécie de “megafone” para as pessoas expressarem suas manifestações. Isso proporciona maior visibilidade aos seus comentários que podem ser distorcidos. E muitos são.
No entanto, no meu entendimento, se a distorção prepondera é por que prevalece na humanidade. E não foram as redes sociais as responsáveis por isso.
A pessoa não pode transferir um problema que é só dela. Só que é exatamente o que faz. Sempre se vitimando. E culpa a tecnologia, no caso as redes sociais, quando fez besteira. Tipo manifestar algo que a prejudicou. Só que ela foi a responsável pela tecnologia ou, mais precisamente, pelo mau uso dela.
O MAIS GRAVE
O que impressiona são aqueles que, intencionalmente, utilizam as redes sociais para motivos torpes. Isso era motivo até de escândalo. Hoje é normal.
Na verdade, esse tipo de atitude já é esperado. Banalizou. As pessoas ficam aguardando por isso. Não se importam com a veracidade, mas, sim, com quem torna sua versão mais interessante, mais atraente. A situação chegou a um estágio que o distanciamento da verdade faz com que ela praticamente inexista no mundo virtual.
E COMO DISSE O ZÉ CONSOLADINO
Perdi o emprego. Minha mulher me traiu. Capotei o carro. Estou falido. Mas tudo bem, o importante é ter saúde.
HÁ DEZ ANOS
Sábado, em Chapecó, a Arcus Indústria Gráfica organizou uma feijoada para aproximadamente 400 pessoas – entre autoridades, colaboradores, fornecedores, amigos, clientes e parceiros. O objetivo foi comemorar os 25 anos da empresa.
Dois funcionários, por 25 anos de dedicação e serviços prestados, foram homenageados: João Carlos Vizentin, do Departamento Comercial, da unidade de São Miguel, e Airton Zanella, que atua como impressor, em Chapecó.
O diretor comercial da renomada gráfica, Cidnei Luiz Barozzi, lembrou que o início foi em Descanso. “Depois os negócios começaram a se expandir e mudamos para São Miguel”, disse, acrescentando que, com o passar dos anos, devido ao trabalho, comprometimento e expansão, a Arcus se instalou em Chapecó, com um moderno parque gráfico que é referência no Oeste catarinense.
“Nosso grupo, tanto familiar, como de colaboradores, sempre teve objetivos e metas, além de muita determinação. Isso possibilitou nossa consolidação no mercado gráfico”, enfatizou Barozzi.
A Arcus prevê seu futuro no contexto brasileiro, focada na produção de embalagens e na abertura de novos mercados. “Nossa visão é ser referência no Sul do Brasil”, enfatizou o diretor comercial.
O SOM
“Escuridão engolindo ilhas de luz. Cicatrizando o céu e manchando à noite. Momentos estão se afogando em mantras de chuva. Sorrindo sem sorrir”. Parte da letra de ‘Smiling Not Smiling’ – Percupine Tree.
