Essa coluna é uma produção independente e não representa a opinião do veículo de comunicação
BONS TEMPOS I
Época boa foram os últimos anos da década de 1980 e de todos dos anos 1990, em São Miguel. Pelo menos do meu círculo de amizades.
Recordo as festas de 15 anos onde sequer se comentava sobre música sertaneja. Funk nem se sabia o que era. De flertar com as garotas. E acreditem: Era até prazeroso quando havia dificuldade. Valorizava-se a conquista. Elas eram comportadas. Dançavam sem exibição, sob os olhares atentos dos rapazes.
Os jovens se portavam adequadamente. Drogas sintéticas não existiam. Outras nem se cogitava.
BONS TEMPOS II
Os Bailes de Debutantes no Clube Comercial. Noites glamorosas. Jovens e adultos festejavam num clima de total diversão.
Como era bacana frequentar a Garden Club, hoje Clube Jardim, nas tardes de verão. Confidencio que – a exemplo de outros – mirava as beldades, com seus biquínis, que estavam na piscina ou se bronzeando. Mas com a máxima discrição. Os comentários sobre elas entre os moços eram respeitosos. Sem malícias.
E nas trocas de olhares, quando correspondido, enrubescido ficava meu rosto. Era uma mistura de timidez e felicidade. Depois, em casa, deixava a imaginação fluir.
BONS TEMPOS III
A primeira formação do Interact. Dos e das colegas. As reuniões semanais, promoções e, principalmente, dos congressos. ‘O de Indaial, em maio de 1992, foi o melhor’.
Os namoricos. Confesso: era bom romper, geralmente por ciúmes, para depois reconciliar. Quando a paixão findava definitivamente, uma das partes até podia sofrer por um tempo, mas aceitava a decisão. Não existia rancor. Sem desentendimentos. Sem intrigas. Sem baixarias.
Rememoro os carnavais – principalmente entre 1990 e 1997. A festa começava nos Qgs. Depois os integrantes dos blocos seguiam ao Clube Comercial. O respeito imperava. A alegria era soberana. Alguns dos blocos: TNT, Bicho Solto, Chaves da Cadeia, Devotos de Santo Antônio, Água na Boca, Pra Lá de Bagdá e Desordem.
Também não esqueço os tempos quando era locutor da Top 104 FM – dos 17 aos 23 anos de idade. A internet estava distante. Os discos vinis prevaleciam. Depois dos 23 anos a recordação é dos tempos que era repórter jornalístico da RBSTV/Chapecó. *Quando me formei em Jornalismo já exercia a profissão.
BONS TEMPOS IV
Os bares daqueles tempos: Hilário (Comum). O Beco. Happy Point. Depois o Contramão. Em dezembro de 1992 começou a era do Labirinto´s (bar do Banha). Em novembro de 1994 surgiu a Choperia Berlin. E, em março de 1997, inaugurou o Bepi Beer (hoje Rud´s Pub).
A moçada fazia o esquenta nestes locais e depois se deslocava a Effectu´s (depois o nome mudou para Farol) que superlotava nas noites de sexta e madrugas de sábado.
Aos domingos, começava aí pelas 19h e se estendia noite a dentro. A casa ficava cheia. Principalmente quando aconteciam as eliminatórias do concurso da Pantera Effectu´s (1991 e 1992). Fui jurado em inúmeras.
Lembro também da Energy Club, entre outubro de 1996 e abril de 1997, que, à época, revolucionou o conceito de casa de shows na região. Nem em Chapecó havia uma semelhante.
Quem vivenciou essa época e ainda é solteiro - ou separado - hoje, provavelmente, sente-se deslocado ao frequentar uma ‘balada’ que, naquele tempo, era sinônimo de música internacional romântica.
REGISTRO
Registro e fico exultante pelo convite para participar da festa de aniversário do super boa gente Claiton De Nadal. Ele é irmão do presidente da Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc), Mauro de Nadal.
O requintado evento acontece neste dia 14, a partir das 20h, no glamoroso Piscina Campestre Clube de Cunha Porã.
O boa gente Claiton de Nadal
NÃO REVELE SEUS GANHOS I
Não revele o quanto você ganha. Nem aos melhores amigos, pois algumas amizades de hoje podem se transformar em animosidades amanhã.
E outra: Para que revelar seus ganhos financeiros? Qual a intenção de relatar a alguém que você está bem financeiramente? É para mostrar que está “bem de vida”? E os adeptos desse hábito geralmente falam mesmo que ninguém pergunte.
Isso, inclusive, pode atrapalhar a sua vida profissional. De repente, na dúvida entre você e outra pessoa, que possui as mesmas habilidades, uma empresa deixa de contratá-lo para, por exemplo, um projeto ou até emprego, já que está melhor de dinheiro e opte por quem não está muito bem nas finanças. Ou até esteja, mas é discreto em relação as suas boas rendas monetárias.
NÃO REVELE SEUS GANHOS II
E isso se estende ao seu patrimônio. Não comente o que possui ou que tem isso, é dono daquilo. Não se gabe. É deselegante. E atrai a inveja. E quando questionado seja extremamente discreto.
O ‘conselho’ também é recomendável para, em certos casos, não passe vergonha. O muito para você pode ser nada para o outro. Exemplo: Vários podem considerar que R$ 50 mil é uma fortuna, enquanto que para alguns isso é troco.
*Comentários baseados numa palestra que assisti, em Curitiba, anos atrás, com Gioanini Cochize Ferreira. Ele é graduado em Administração, palestrante, escritor e coach. Além disso, é professor de MBA da Fundação Instituto de Administração (FIA) e consultor em educação, associado da HSM.
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Não inculquem com pensamentos repetidos que lhe magoaram. Fiquem livres o quanto antes deles e serão mais felizes.
Além disso, algumas pessoas precisam se conscientizar que há situações, criadas por elas próprias, que não há como modificá-las. É impossível mudar o passado. Aceite e esqueça. Não há outro remédio, alternativa, mágica ou milagre.
NOVO PSICÓLOGO
O migueloestino Ricieri Gonçalves Balestrin se formou em Psicologia pela Faculdade Complexo de Ensino Superior de Santa Catarina (Cesusc), em Florianópolis. Ele é filho de Edson Luiz Balestrin e Marlene Balestrin.
Começará a atender em breve, na capital do Estado. A clínica está sendo finalizada. Fica na Rua Felipe Schmidt, no Edifício Comasa. Também fará consultas on-line. Seguirá na especialização em Psicanálise.
O formando com os pais Edson Luiz Balestrin e Marlene Balestrin
Ricieri Gonçalves Balestrin com a namorada Milena Angélica que também colou grau
BANDA VOLÚPIA SE APRESENTA NO MOTOCÃO
A banda cover Volúpia, de São Miguel, apresenta-se neste sábado, a partir das 20h, durante o Motocão. Na edição passada o grupo também tocou durante o evento de motociclistas e foi muito aclamado pelo público.
Destaque para o baixista João Paulo Massignani Carpes. Ele é filho do comunicador, noticiarista, comentarista e advogado, Luiz Cláudio Carpes, que conta um pouco a história do primogênito.
“Hoje ele tem 16 anos de idade. Quando tinha 12 anos pediu que comprássemos um baixo para ele. No auge da pandemia. Presenteamos no Natal. Ele aprendeu no YouTube. Depois um amigo o convidou para que fosse ao Blue Note Estúdio. Ali começou a ensaiar.
Com 15 anos fez um solo de baixo para mais de oito mil pessoas que lotaram a praça do Motocão do ano passado, com a banda Frenesi, interpretando ‘Anesthesia’, uma das clássicas do Metallica.
Seu desempenho fez com que fosse promovido para a Volúpia, sendo o baixista oficial. Ele ainda está no grupo Frenesi, em auxílio a galera que é novata. Novamente vai se apresentar no Motocão, na noite deste sábado.
É considerado um prodígio, pela idade, e pela seriedade e perseverança no estudo do instrumento. Toca guitarra esporadicamente, por hobby. Provavelmente cursará Direito. Pretende seguir a carreira de delegado de Polícia”.
Show acontece neste sábado, a parir das 20h, durante o Motocão
COISA FEIA
É totalmente desagradável ouvir relatos de um rapaz sobre a vida íntima que teve com sua ex-namorada durante o relacionamento. E a coisa fica mais desprezível quando o ´relatório´ é com ‘requintes de detalhes’.
Tal atitude, além de demostrar ampla inelegância, revela que foi ele que levou o dito ‘fora’ e que ainda gosta dela.
Quem faz isso só tem a perder. Sendo assim, isso também demostra que sua inteligência não é das melhores.
PROJETO QUE REGULAMENTA MOTORISTAS DE APLICATIVOS
O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, disse, conforme divulgado no site JC - Jornal do Comércio -, de acordo com a colunista Roberta Soares, que as regras que o governo está propondo para regular o trabalho nos aplicativos de transporte (o principal é o Uber) renderá, ao menos, R$ 279 milhões por mês para a Previdência.
Para compensar, os motoristas teriam garantias - a exemplo de funcionários que trabalham no regime da CLT. O projeto só trata de aplicativos de transporte por carros.
Em tempo: O governo já avisou que, em breve, também vai tratar sobre a questão com o Ifood.
O QUE SINTO
Ao saber da imbecilidade de algumas pessoas não fico indignado. Meu sentimento é de “vergonha alheia”.
Na tentativa de chamar atenção confundem inépcia com criatividade.
NAS ENTRELINHAS
Um escravo e um cidadão se distinguem pelo fato de que o escravo tem consciência da sua condição, enquanto um cidadão se ilude com a sua liberdade.
AINDA LEMBRANDO DA FORMATURA DO DR. CAMPOS
Na semana passada, entre meus comentários sobre a festa de aniversário do Dr. Campos, lembrei da formatura dele, em 2003, em Torres, RS. Citei que foi a melhor festa que fui naquele ano.
Também ocorreu o namoro mais curto que tive na vida.
Entre os convidados e convidadas, tinha uma jovem, de São Miguel, que cursava - não vou mencionar o curso, para a coisa não ficar tipo assim ‘evidenciada’ - na Univali, em Balneário Camboriú.
Sempre tive uma ‘queda’ por ela. Resolvi me aproximar. A conversa fluiu, prolongou-se e, então, decidi me declarar. Para minha surpresa e alegria a reciproca era verdadeira.
E decidimos que começaríamos, a partir daquele momento, no auge da festa, aí pelas 02h30, começar a namorar.
Como estávamos hospedados no mesmo hotel resolvemos ir embora. No trajeto, nem me lembro o motivo, começamos a discutir. Chegamos ao destino às 03h10 e decidimos romper o namoro. E não teve volta. Durou em torno de, no máximo, 40 minutos.
Aí resolvi retornar à festa. Fiquei até o final. Eu me enturmei com um pessoal e fomos para um lugar continuar a farra. De repente, por acaso, olhei o celular. Eram 08h45 e tínhamos combinado que retornaríamos às 09h. Nem vou relatar o restante. Saímos às 10h30. No meu caso COM muita ressaca – na época eu bebia – e SEM namorada.
TRUMP LIDERA PESQUISA
Pesquisa divulgada nesta semana pelo The New York Times revela que Donald Trump aparece com 48% das intenções de votos contra 43% de Joe Biden. Nove por cento estão indecisos.
Foram ouvidas 980 pessoas. A eleição acontece em novembro.
VALE A PENA LER DE NOVO
Tenho todas minhas colunas, desde outubro de 2000 até hoje, arquivadas. Só para se ter uma ideia, na minha conta no Instagram há 1470 postagens. São todos os comentários que publiquei na coluna. ISSO SOMENTE NO ANO DE 2021. Mais precisamente até outubro daquele ano.
Sendo assim, até atendendo insistentes pedidos de vários leitores, principalmente os que me acompanham desde o início, vou republicar, esporadicamente, comentários, casos, polêmicas e crônicas ao longo desses mais de 23 anos de colunista.
Traga a família, convide os amigos e compartilhe momentos inesquecíveis
nas telonas do Cine Peperi
E COMO DISSE O ILUSTRE (o cafajeste)
Nunca critique sua esposa por ter cometido algum erro. Pense na possibilidade que se ela fosse perfeita jamais teria escolhido você.
HÁ DEZ ANOS
Quem toca neste sábado na Four Club é nada mais nada menos que ‘Repow’. Sábado passado ele se apresentou na Green Valley, em Balneário Camboriú. O cara é mestre.
Como produtor teve suas músicas originais rodadas por muitos Djs renomados em vários países. A produção ‘From Zero To Hero’, por exemplo, foi parar em seus sets em vários cantos do mundo.
O SOM
“Algumas pessoas pensam que estão sempre certas. Outras são quietas. Várias são nervosas. Há aquelas que parecem que estão bem, mas por dentro se sentem tristes e erradas”. Parte da letra de ‘You Only Live Once’ - The Strokes.
Por Roger Brunetto
