Após quase um ano do desastre das enchentes que atingiu o Rio Grande do Sul, o número de desaparecidos foi reduzido. José Everaldo Vargas de Almeida, de Canoas, que estava desaparecido desde o desastre de abril e maio de 2024, foi encontrado com vida. No entanto, ainda não foi divulgada a localização exata onde ele foi encontrado. Com a descoberta, o número de pessoas desaparecidas caiu para 25.
Ao mesmo tempo, o número oficial de mortos aumentou para 184, com a confirmação da morte de Olivan Paulo da Rosa, de Barros Cassal. Sua ossada foi localizada pela Polícia Civil e identificada pelo Instituto Geral de Perícias (IGP), levando a sua inclusão na lista de vítimas fatais e a remoção do nome da relação de desaparecidos.
O balanço mais recente da Defesa Civil também aponta que 806 pessoas ficaram feridas. As enchentes afetaram mais de 2,39 milhões de pessoas em 478 municípios gaúchos, atingindo tanto áreas urbanas quanto rurais. As chuvas extremas que ocorreram no fim de abril e início de maio de 2023 provocaram volumes de precipitação superiores a mil milímetros, criando uma das maiores catástrofes climáticas da história do Rio Grande do Sul.
O transbordamento de rios e as cheias recordes, com cotas nunca vistas nos últimos 150 anos, causaram danos imensos à infraestrutura e à vida de milhares de pessoas. A operação de resgate e a reconstrução continuam até hoje, enquanto o estado tenta se recuperar dessa tragédia histórica.
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