Nos últimos dois anos, o Brasil registrou um aumento de 1,9% no número de bolsas de sangue coletadas, saindo de 3,25 milhões em 2023 para 3,31 milhões em 2024. Esse crescimento também pode ser observado em Santa Catarina, onde no mesmo período, a quantidade de bolsas coletadas passou de 121.779 para 126.552, um crescimento de 3,9%. Até maio deste ano, já foram coletadas mais 830 mil bolsas de sangue em todo o país, sendo 31,7 mil no estado catarinense.
Embora o número de doações realizadas no Brasil esteja dentro do parâmetro recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), o Ministério da Saúde realiza campanhas anuais para captar mais doadores e manter estoques de sangue e de hemoderivados.
Em 2024, 1,6% da população fez doação de sangue no país. Vale destacar que a doação de sangue também é importante para a produção de medicamentos essenciais derivados do plasma.
A doação de sangue é um ato de solidariedade e cidadania, que tem importância vital para a saúde pública. Por isso, a Política Nacional de Sangue, Componentes e Hemoderivados foi instituída a fim de garantir a autossuficiência do país nesse setor e harmonizar as ações do poder público em todos os níveis de governo.
Cada doação pode ajudar a salvar várias vidas, já que o sangue doado é separado em componentes distintos - Concentrado de Hemácias (CH), Concentrado de Plaquetas (CP), Plasma Fresco Congelado (PFC) e Crioprecipitado (CRIO) – que podem ser utilizados em diferentes tratamentos.
Para ser um doador, é preciso ter entre 16 e 69 anos de idade. Menores de 18 anos precisam ter autorização. Além disso, é necessário estar bem de saúde, não estar em jejum e apresentar documento original com foto.
Ministério da Saúde