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Projeto que proíbe danças obscenas ou pornográficas em escolas é aprovado por deputados em SC

Parado desde 2023, projeto voltou a tramitar após denúncias sobre adultização de menores tomarem conta das redes sociais; matéria vai à sanção do governador Jorginho Mello (PL)

Projeto que proíbe danças obscenas ou pornográficas em escolas é aprovado por deputados em SC
Foto: Alesc | Proposta que proíbe danças que estimulem a erotização infantil em escolas de Santa Catarina foi aprovada pela Alesc

Deputados estaduais catarinenses aprovaram, na terça-feira (16), o projeto de lei que proíbe a exposição de crianças e adolescentes a danças que estimulem a sexualização e erotização infantil em escolas de Santa Catarina.

A proposta 0372/2019, de autoria do deputado estadual Jair Miotto (União Brasil), estava parada desde 2023. Ela voltou a tramitar em agosto, depois que uma série de denúncias desse tipo foram publicizadas nacionalmente pelo youtuber Felca.

O projeto de lei, que vai para sanção do governador Jorginho Mello (PL), prevê a proibição dentro das escolas de danças ou manifestações culturais cujas coreografias sejam “obscenas ou pornográficas” e exponham menores de idade à erotização precoce.

Além de proibir a sexualização e erotização infantil em escolas, a proposta veda a “promoção, ensino e permissão pelas autoridades escolares de danças que sujeitem a criança ou adolescentes à exposição sexual”. Conforme o documento, são consideradas pornográfica e obscenas, as coreografias que “aludam a prática de relação sexual ou de ato libidinoso”.

Deputados proíbem danças que estimulem ‘erotização infantil’ em escolas de SC

Conforme a proposta de lei, a proibição vale para atividades desenvolvidas pelas instituições de ensino dentro, ou fora do ambiente escolar. A medida também inclui eventos em outros estados, quando houver promoção ou patrocínio da instituição em local público ou privado, bem como divulgação em mídias ou redes sociais.

O autor do projeto, deputado Jair Miotto (União Brasil), destacou que a legislação que proíbe a erotização infantil está de acordo com o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) e também com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação.

“Este é mais um instrumento de proteção à inocência das nossas crianças e uma grande conquista para Santa Catarina, principalmente nessa época, em que observamos nas redes sociais a grande repercussão de conteúdos que promovem a adultização de menores de idade”, disse.

A matéria que proíbe danças que estimulem a erotização infantil também determina que qualquer pessoa física ou jurídica, inclusive pais ou responsáveis, poderão representar à Administração Pública e ao Ministério Público no caso de descumprimento da norma.

Tema voltou à tona após denúncias de YouTuber

Felipe Bressanim Pereira, mais conhecido como Felca, ganhou repercussão nacional após denunciar a “adultização” de crianças e adolescentes nas redes sociais. O vídeo publicado em 6 de agosto já alcançou mais de 50 milhões de visualizações no YouTube.

O tema passou a ter ainda mais destaque após a prisão do influenciador Hytalo Santos e do marido, uma semana após a publicação do conteúdo. O casal é investigado pelo Ministério Público da Paraíba e pelo MPT (Ministério Público do Trabalho) pela exposição de menores em vídeos publicados nas redes sociais.

 
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