Notícias

Após sete meses de alta, inadimplência tem queda em novembro

Levantamento também aponta preocupação com famílias sem condições de regularizar débitos em atraso.

Após sete meses de alta, inadimplência tem queda em novembro
Foto: Freepik

Após sete meses consecutivos de alta, a taxa de inadimplência das famílias catarinenses caiu em novembro. A redução ainda foi tímida — 0,3 ponto percentual —, mas pode indicar uma reversão de tendência, segundo o presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Santa Catarina (Fecomércio SC), Hélio Dagnoni. O índice para o mês ficou em 32,8%.

O dado consta da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), divulgada pela Fecomércio SC em parceria com a Confederação Nacional do Comércio (CNC).

Para Dagnoni, a queda da inflação é uma das principais razões para o recuo da inadimplência. Em outubro, o IPCA avançou apenas 0,09%. Ele ressalta que o aumento acumulado em um ano continua expressivo — 11,4 pontos percentuais —, o que se explica pelos juros altos, atualmente no maior patamar em 20 anos.

“Com a inflação reduzindo, esperamos que os juros comecem a cair já no começo de 2026. Isso deve levar a uma queda mais consistente nesse índice de inadimplência, que está muito acima da média histórica de Santa Catarina, de aproximadamente 22%. Talvez tenhamos chegado a um teto e agora essa inadimplência comece a cair de forma mais firme”, afirma.

Débitos em atraso

Apesar da queda em novembro, a inadimplência em Santa Catarina segue acima da média nacional, de cerca de 30%. Outro indicador preocupante é a parcela de famílias que afirmam não ter condições de quitar os débitos atrasados, que subiu de 9,7% para 10,2%.

Endividamento também cresce

Outro indicador que apresentou alta em novembro foi o endividamento das famílias, que passou de 70,4% para 72,5%. A economista da Fecomércio SC, Edilene Cavalcanti, explica que o aumento não deve ser interpretado, necessariamente, como algo negativo.

“O endividamento indica a disposição das famílias de consumir. Quem contrata um financiamento imobiliário ou de um automóvel, por exemplo, está endividado. Porém, essa dívida é para adquirir um bem, então não pode ser considerada negativa, pois ajuda a girar a roda da economia”, afirma a economista.

Tipos de dívidas

O endividamento das famílias catarinenses segue impulsionado principalmente pelo cartão de crédito, que concentra 85,7% das dívidas e permanece como o instrumento mais utilizado para financiar o consumo no estado. Em seguida aparecem os carnês (30,6%), o crédito pessoal (19,5%) e o financiamento de automóveis (13,1%).

Oeste Mais 

----------------------
Receba GRATUITAMENTE nossas NOTÍCIAS! CLIQUE AQUI
----------------------

Envie sua sugestão de conteúdo para a redação:
Whatsapp Business PORTAL SMO NOTÍCIAS (49) 9.9979-0446 / (49) 3621-4806

Cotações

Clima

Quarta
Máxima 25º - Mínima 12º
Céu limpo

Quinta
Máxima 29º - Mínima 14º
Períodos nublados

Sexta
Máxima 29º - Mínima 16º
Céu limpo

Sábado
Máxima 29º - Mínima 18º
Períodos nublados com chuva fraca

Domingo
Máxima 30º - Mínima 21º
Céu nublado com aguaceiros e tempestades

Sobre os cookies: usamos cookies para personalizar anúncios e melhorar a sua experiência no site. Ao continuar navegando, você concorda com a nossa Política de Privacidade.