O presidente dos Correios, Emmanoel Rondon, disse que o Programa de Demissão Voluntária (PDV) como parte do processo de reestruturação da companhia deve gerar economia anual de R$ 2,1 bilhões, com impacto pleno a partir de 2028. O programa será aberto em janeiro de 2026 com potencial de adesão de até 15 mil empregados entre 2026 e 2027.
Além do PVD, a empresa prevê o fechamento de mil agências deficitárias (atualmente são 5 mil) e a alienação de imóveis sem uso operacional, com expectativa de gerar R$ 1,5 bilhão em receitas extraordinárias. Segundo o presidente, as iniciativas de redução de despesas devem somar R$ 5 bilhões até 2028.
— A primeira vantagem do PDV é que ele é voluntário e a gente não esteriliza a força de trabalho da empresa, não aumenta a judicialização, há um acordo que nasce e se resolve por si. Outra coisa é que a gente consegue programar o PDV dentro da dinâmica de necessidade da empresa — afirmou Rondon.