Uma jovem, de 18 anos, é apontada como suspeita de se apropriar de R$ 10 mil de uma formatura e gastar tudo no jogo do Tigrinho em Bombinhas, no Litoral Norte de Santa Catarina. Segundo o boletim de ocorrência registrado na Polícia Civil, 25 alunos foram lesados no caso registrado como apropriação indébita.
Uma professora da escola, madrinha de formatura da turma de técnico de hospedagem da Escola de Educação Básica Maria Rita Flor, foi até a delegacia para contar a história. A estudante era responsável por receber os valores em espécie arrecadados pelos colegas.
No início do mês, os alunos fizeram uma contagem e havia R$ 10.126,04 no caixa dos alunos. No dia 8 de outubro, a professora fez uma brincadeira em sala relatando um caso que ocorreu em Governador Celso Ramos, onde uma docente que se apropriou do dinheiro de R$ 72 mil e gastou todo o dinheiro em apostas online.
"Uma aluna que senta ao lado dela falou, em tom de brincadeira: ‘Não vai gastar tudo no Tigrinho!’”, citou a professora no documento, ao contar que que a jovem não foi para a aula nos dias seguintes e que não atendeu os contatos da docente.
Aluna perde R$ 10 mil de formatura no Tigrinho
Na terça-feira (14), a professora foi até a casa da estudante junto com a diretora da escola e uma integrante da comissão de formatura. No local eles conversaram com a jovem e com a mãe dela questionando sobre o dinheiro.
"A aluna chamou a mãe para ajudá-la a explicar como havia perdido o valor e, nesse momento, estava rindo. Inicialmente, a mãe disse não saber, porém a aluna afirmou que o dinheiro havia sido gasto no Tigrinho”, afirma o boletim de ocorrência.
A mãe contou que a jovem já havia entrado na conta dela para pegar dinheiro e fazer apostas online. A mulher esboçou uma reação de surpresa e que tratou o caso com algo normal.
Estudantes realizaram ações para arrecadar dinheiro
No boletim de ocorrência, a professora afirmou que o dinheiro foi arrecadado por todos os 26 alunos da escola. Os estudantes faziam doces para a venda e até um cinema na escola para vender pipoca, além de comercializar balas e chiclete na ação do baile da escola.
“Relata que houve um grande esforço de toda a turma para juntar esse dinheiro, onde demandou bastante esforço, dedicação e tempo. A aluna não pensou nisso tudo no momento em que apropriou do dinheiro”, destaca o relato no documento.
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